Funcionários de uma transportadora, investigados por crime de contrabando de cargas, trabalhavam há mais de 10 anos na empresa, segundo as investigações realizadas pela Polícia Federal, que deflagrou nesta quinta-feira (31), a Operação Escamote.

Seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal de Três Lagoas, foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (31), cinco deles em Campo Grande e um em Cassilândia, a 430 quilômetros da Capital.

Segundo informações da Polícia Federal, as investigações começaram com a prisão em flagrante de motoristas que transportavam mercadorias contrabandeadas em meio às cargas da transportadora onde eles trabalhavam.

As investigações revelam que o grupo contrabandeava MacBooks, tablets, cigarros eletrônicos, entre outros produtos que ainda são apurados pela polícia. Até o momento, não se sabe há quanto tempo o grupo agia e nem a quantidade de mercadoria que contrabandearam.

O objetivo da operação é desarticular a associação criminosa e combater o crime de contrabando e descaminho. Na operação de hoje não houve prisões, no entanto, se somadas as penas pelos crimes cometidos pelo grupo podem chegar a 26 anos de reclusão.

Contrabando e Descaminho

A Polícia Federal destaca que o combate ao crime de descaminho garante igualdade de concorrência entre os comerciantes legais.

Já o combate ao crime de contrabando, visa defender a saúde pública, uma vez que os cigarros comercializados no Paraguai não contam com fiscalização governamental e podem conter nível maior de substâncias nocivas à saúde.

As investigações da Operação Escamote continuam e os materiais apreendidos são analisados.