Avião interceptado por caças que saíram de Campo Grande estava com R$ 12,5 milhões em cocaína

Os dois tripulantes que estavam a bordo da aeronave fugiram e não foram localizados

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(Divulgação PF)

A notícia a princípio era de que havia cerca de 400 quilos de cocaína, mas após a contagem e pesagem foi constatado que havia meia tonelada da droga, que é avaliada em R$ 12,5 milhões no avião interceptado na quarta-feira (26) em São Paulo. O entorpecente havia sido trazido do Paraguai, que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, inclusive aviões caça da FAB (Força Aérea Brasileira) de Campo Grande, se deslocaram para fazer a interceptação.

Os dois tripulantes que estavam a bordo da aeronave fugiram e não foram localizados.

De acordo com a FAB, duas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 foram empregadas na missão, realizada em conjunto com a PF (Polícia Federal).

Ao ingressar no espaço aéreo brasileiro, sem plano de voo, o avião passou a ser monitorado pelo Comae (Comando de Operações Aeroespaciais). Assim, a aeronave foi classificada como suspeita.

Após descumprimento das ordens dos pilotos da FAB, foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de advertência.

Nesse momento, a aeronave fez um pouso forçado em uma pista de terra nas proximidades de Gavião Peixoto (SP). Depois disso, a Polícia Federal assumiu as MCS (Medidas de Controle de Solo).

Ação permanente

A ação dessa quarta-feira faz parte da Operação Ostium e da Operação Ágata, do Ministério da Defesa, interligadas ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF).

O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública.

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