Em relatório feito pelo Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) sobre o trio preso em flagrante no dia 7 deste mês, em Batyporã, a 306 quilômetros de Campo Grande, os homens são qualificados com ‘habilidades criminosas desenvolvidas’. O trio que saiu de Santa Catarina teve a prisão preventiva decretada.

Segundo o relatório, o trio faria parte de um grupo criminoso de assaltos a bancos em Mato Grosso do Sul, escolhendo cidades do interior do Estado com segurança reduzida e consideradas ‘pacatas’. Ainda segundo o relatório, o grupo seria ‘extremamente organizado’.

Vestígios de materiais apreendidos com o trio demonstraram a participação deles em grupos de assaltos a bancos no Estado, como um serracopo usado pelo trio. Outro elemento seria a ‘assinatura’ do grupo criminoso, uma técnica usada para fazer cortes em caixas eletrônicos, muitos similares a ‘assinatura’ deixada na agência de Juti.

O trio falou em depoimento que havia escolhido a cidade de Batayporã pela internet, por se tratar de um lugar que não tinha muita segurança e por descobrirem que nem sistema de monitoramento tinha na agência bancária.

O plano do trio era furtar R$ 200 mil. Eles disseram não saber o que iriam fazer com o dinheiro, já que não sabiam se teriam sucesso com o furto.

Policiais militares de Batayporã faziam rondas pela cidade quando desconfiaram do veículo, com placas do Paraná. Assim, acionaram apoio da Força Tática do 8º Batalhão, que também foi ao local.

Os militares então fizeram um cerco no posto de atendimento do banco e identificaram um homem dentro do carro. Já os outros dois estavam na agência e ainda tentaram fugir correndo, mas foram detidos.