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Polícia

Grupo ligado a major Carvalho é denunciado pelo Ministério Público de Portugal

Os 18 denunciados são investigados por tráfico internacional de drogas
Renata Portela -
Carvalho, no momento da sua prisão, em Budapeste (Reprodução VMM, Lá Voz de Galícia)

Na última semana, Ministério Público de denunciou Ruben Alexandre Vieira Oliveira, de 39 anos, o ‘Xuxas’, e mais 17 pessoas por tráfico internacional e lavagem de dinheiro. O grupo é ligado ao ex-policial de Mato Grosso do Sul, Sérgio Roberto de Carvalho, o major Carvalho.

Ruben teria feito quatro viagens ao Brasil, para negociação de importação de toneladas de cocaína para a Europa. No entanto, acabou preso pela Polícia de Portugal em junho de 2022.

Conforme o jornalista Josmar Jozino, da Uol, entre os denunciados estão 16 portugueses, um angolano e um indiano. Ruben seria braço direito de major Carvalho na Europa. As viagens ao Brasil teriam acontecido em 2019, 2020 e 2021.

Dias antes da de ‘Xuxas’, major Carvalho foi preso na Hungria. Considerado o Escobar brasileiro, ele é acusado de exportar 45 toneladas de cocaína para a Europa entre 2017 e 2022.

O governo brasileiro fez pedido de extradição do ex-policial e aguarda decisão.

Denúncia contra grupo ligado ao major

Conforme o Ministério Público português, ‘Xuxas’ era líder da quadrilha do major Carvalho na Europa. O empresário teria fundado uma organização criminosa para importar grandes quantidades de cocaína da América do Sul.

A denúncia aponta que Xuxas tinha relação estreita com o ex-policial de Mato Grosso do Sul. O empresário ainda contratava narcotraficantes em outros países e era responsável pela quantidade de droga a ser exportada e os locais de destino da cocaína.

Tentativa de fuga

A Interpol descobriu um plano de de major Carvalho, preso na Hungria desde junho de 2022. O ex-policial estaria atrás de colaboradores para a sua fuga.

A prisão aconteceu após uma investigação da Polícia Judiciária portuguesa, em articulação com as autoridades brasileiras. Carvalho está detido há quase oito meses em Budapeste.

Há suspeita de que Carvalho teria oferecido dinheiro para que colaborassem com a sua fuga. Nos últimos meses, por problemas de saúde, o ex-policial já teria perdido cerca de 20 quilos.

Com isso, passou a apresentar queixas físicas, com problemas em sua visão. Major Carvalho foi preso pela primeira vez em 1997, quando já estava no quadro da reserva dos oficiais da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

Ele foi militar por 16 anos e é considerado um dos mais poderosos e influentes traficantes da América do Sul.

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