Estudante que morreu espancado por dupla já bateu em idosa de 74 anos em Campo Grande
Na ocasião, uma mulher de 40 anos, uma adolescente e um homem foram ameaçados de morte pelo jovem
Thatiana Melo, Mirian Machado –
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O estudante Gabriel Leal Coura dos Santos, de 25 anos, que morreu após ser agredido e espancado com pedras na noite quinta-feira (10) na Vila Nasser em Campo Grande tem passagens pela polícia. A mais recente, o jovem é acusado de agredir uma idosa, de 74 e outros familiares dela a cadeiradas.
O caso aconteceu em abril deste ano no mesmo bairro. A filha da idosa, uma mulher de 40 anos, aguardava a chegada de um motorista de aplicativo, ao lado da nora, de 17 anos para ir à igreja, quando Gabriel teria se aproximado querendo saber do filho da mulher.
A mulher teria dito que Gabriel não era bem vindo ali, em sua casa, porque não seria algo bem visto por conta de problemas com drogas.
Em seguida, o rapaz teria pegado uma cadeira e jogou na mulher e na adolescente, lhes causando lesões aparentes. Ainda segundo o boletim de ocorrência, Gabriel teria derrubado a mulher no chão a pontapés, quando ela bateu com a cabeça no chão.
Depois o rapaz pegou outra cadeira e arremessou na idosa.
Um homem, de 48 anos, ao ver que a família estava sendo agredida tentou intervir, mas foi ameaçado pelo rapaz que disse que mataria todos. Gabriel fugiu depois que a polícia foi acionada.
Consta ainda que Gabriel respondia por receptação, ao comprar o motor de uma motocicleta roubada, em 2018. Na ocasião, ele e mais outros dois jovem respondiam pelo crime.
Em fevereiro de 2019, ele se envolveu em um acidente de trânsito na Avenida Tamandaré, quando pilotava uma motocicleta sem habilitação.
Segundo a denúncia, ele pilotava um Honda Fan quando ao fazer uma ultrapassagem indevida, perdeu o controle da direção e bateu em um VW Gol que estava estacionado.
Agressão e morte
À polícia, testemunhas relataram que ele teria sido agredido por dois homens. Uma pedra inclusive teria sido usada nas agressões. “O estado do menino era muito feio e estava saindo muito sangue. A pedra que usaram para bater nele está na rua ainda, toda cheia de sangue”, disse uma pessoa que chegou a ver a vítima no local.
“Ele não falava, provavelmente devido às lesões no maxilar”, disse a testemunha. Os agressores não foram encontrados.
Segundo a assessoria da Santa Casa, o rapaz morreu às 5h56 depois de dar entrada na unidade de saúde. Ele teve o rosto desfigurado pelo espancamento e chegou a ter dentes arrancados.
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