‘Era trabalhador’, disse amigo de morto a facadas no Coophavila em Campo Grande

Eraldo foi perseguido e morto a facadas depois de agredir ex-mulher em bar

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Um dos amigos de Eraldo Lopes da Silva, de 42 anos, assassinado a facadas, no bairro Coophavila, em Campo Grande, na madrugada desta quarta-feira (11), contou que a vítima era uma boa pessoa e que não era frequentadora de bares. O crime aconteceu após Eraldo ter agredido a ex-namorada em um bar na região e acabou perseguido.

Ainda segundo o amigo, ele estava acordado quando ouviu as sirenes da polícia e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegando ao local. “Eu não acreditei”, disse o morador. Ele ainda revelou que ouviu da mãe de Eraldo, que ele não devia ter se envolvido com a mulher – que a vítima teria agredido.

Outra moradora disse que ouviu os barulhos e, ao sair para ver, percebeu que havia dois homens correndo na rua, sendo que pararam e começaram a discutir. “Não vi que um tinha morrido”, disse a moradora. Eraldo era bastante conhecido na região, já que tinha uma oficina mecânica na Avenida Gunter Hans. 

O assassinato

O assassinato aconteceu por volta das 2 horas da madrugada quando, segundo informações, Eraldo estava em um bar chamado João e Maria, onde estava a sua ex-mulher acompanhada de um homem. A vítima começou a discutir com a mulher por ciúmes e acabou agredindo ela. 

Pessoas entraram para separar a discussão e tornou-se uma briga generalizada no bar. Em seguida, Eraldo saiu correndo e no trajeto até a Rua dos Recifes acabou sendo esfaqueado no tórax. De acordo com informações, o autor seria morador do bairro Jardim Centenário.

Os policiais foram até a casa do suspeito, mas a residência estava vazia, e apenas um veículo Fiat Uno, com a chave no contato, e uma faca no banco dianteiro foram apreendidos. 

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