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Polícia

Empresário que enviava cocaína para Europa é preso em megaoperação internacional

Droga saía da fronteira com MS e passava por cinco estados
Marcos Morandi -
Rodrigo preso em hangar particular de mansão luxuosa (Foto: Reprodução/Senad)

Investigado há dois anos e com expedição de calhamaços de medidas judiciais, 534 ao todo, o empresário paraguaio Rodrigo Alvarenga Paredes, de 36 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (30). A ação policial aconteceu na cidade de Luque, região metropolitana de Assunção.

Os mandados expedidos contra organização comandada por Rodrigo fazem parte da operação Hinterland, deflagrada no Brasil e no Paraguai, mas que envolveu, ainda, o Emirados Árabes Unidos, de acordo com informações da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas).

As ações operacionais foram focadas em Assunção, no Paraguai, , , Paraná, Amazonas e Rondônia no Brasil e também em Dubai. “Estima-se que durante o período de investigação, a organização realizou transações de mais de 700 milhões de dólares”, explica a Senad.

O empresário foi preso quando saía de um galpão privado em Luque, de sua luxuosa residência localizada no bairro de Los Laures, em Assunção. O local foi posteriormente invadido pela polícia, em coordenação com o promotor da Unidade Especializada de Combate ao e Assuntos Internacionais Interino, Giovanni Grisetti.

Origem da investigação

De acordo com informações das polícias do Paraguai e também do Brasil, as investigações tiveram início em março de 2021, após uma apreensão de 316 quilos de cocaína ocorrida em Hamburgo, na Alemanha.

A partir daí, segundo a Senad, foi identificado o fornecedor de nacionalidade paraguaia, que adquiriu cocaína produzida na Bolívia e em outros países e entrou no Brasil por .

A droga foi então transportada em caminhões para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde as cargas foram armazenadas em empresas da organização criminosa próximas aos portos de Rio Grande e Itajaí.

Segundo dados da investigação, o detido seria o líder no Paraguai de uma estrutura criminosa que adquire cocaína de países como Bolívia, Colômbia e Peru para remeter as cargas ao território brasileiro, por meio de aliança com organizações do país vizinho.

Da mesma forma, seria responsável pela lavagem de ativos dessa atividade por meio de sua participação ativa em diferentes empresas em vários ramos. Alvarenga manteve grande destaque sob a figura de empresário das áreas financeira e agrícola.

“Rodrigo possui propriedades luxuosas e de alto valor, além de uma frota de veículos de alto padrão. O homem já havia sido vinculado a uma investigação de lavagem de da Justiça dos Estados Unidos”, diz a Senad.

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