Pular para o conteúdo
Polícia

Dupla volta ao banco dos réus por assassinato em ‘Tribunal do Crime’ do PCC

Promotoria recorreu de absolvição por morte em primeiro julgamento
Mirian Machado -
Julgamento nesta quarta-feira (Foto: Mirian Machado, Jornal Midiamax)

Dois integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) sentam novamente no banco dos réus nesta quarta-feira (15) para serem julgados pelo assassinato de John Hudson dos Santos Marques durante “Tribunal do Crime”. O crime aconteceu em fevereiro de 2018 em . Equipes do fazem o reforço na segurança no Tribunal do Júri.

Rodrigues de Souza e Eloinai Oliveira Emiliano são julgados nesta manhã apenas pelo crime de homicídio. Os réus já haviam sido julgados e foram condenados a 5 anos e 11 meses cada um por sequestro, organização criminosa e ocultação de cadáver, porém foram absolvidos pela morte. A promotoria recorreu da sentença que resultou neste novo julgamento. Os outros réus foram todos condenados. Ao todo, seis integrantes responderam processo, entre eles Tiago Rodrigues de Souza, Wellington Felipe dos Santos Silva, os irmãos Leonardo Caio dos Santos Costa, Mackson Ferreira dos Santos e Eloinai Oliveira Emiliano.

Segundo consta no processo, a materialidade foi comprovada e com base em depoimentos de testemunhas e depoimentos na polícia, foi constatado que Tiago teria dado o 2º disparo de arma de fogo que atingiu as costas da vítima e que Eloinai teria sido quem decapitou John. As qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima foram mantidas pelo fato da vítima ser de facção CV (Comando vermelho) rival a dos acusados.

Tiago, de 40 anos, contou que há 11 anos permanece preso. Ele é de e veio para Campo Grande atrás de fácil, quando foi pego como mula do tráfico de drogas e desde então permanece preso. Chegou a ir para regime semiaberto, mas depois voltou para o fechado.

Na frente do juiz, Tiago contou que não conhece e que nunca havia visto os outros autores e a vítima. Disse que os conheceu durante o primeiro julgamento em plenário, mas quanto à data do crime, 13 e 14 de fevereiro de 2018, disse que estava embriagado e sob efeito de cocaína na rua e não se recorda o que estava fazendo e onde estava. Disse ainda que a polícia chegou até ele através de uma foto de câmera de segurança de quando furtou um banco, mas que não tem nada a ver com o assassinato.

Já Eloinai exerceu o direito de ficar em silêncio e preferiu não responder às perguntas do juiz. “Meu advogado é Jesus e ele está trabalhando”, concluiu.

O último julgamento ocorreu em 2020 e durou dois dias. Nele Gabriel confessou que havia matado a vítima para vingar a morte de seu primo.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Inglaterra: polícia prende quatro iranianos por suposto plano de ataque terrorista

É campeão: Sada Cruzeiro vence e leva o 9° título da Superliga Masculina

Projeto na Câmara dos Deputados avalia transporte de graça para policiais e militares

‘Próximo papa não será uma xerox de Francisco. Deus gosta de originais’, diz cardeal brasileiro

Notícias mais lidas agora

Empresa que fraudou licitação entregava alimentos podres para merenda de crianças em MS

antonio

‘Nunca será esquecido’, diz filha de empresário que morreu em cela da delegacia

Jair Bolsonaro comemora saída de hospital após três semanas internado em Brasília

Prefeitura de Nioaque abre processo seletivo com salário de até R$ 4,8 mil

Últimas Notícias

Famosos

‘Me tirou o fôlego’, descreve Lady Gaga com recorde de 2,5 milhões de fãs no Rio

Cantora usou as redes sociais para agradecer o público após show histórico na praia de Copacabana

Famosos

Mãe da atriz mirim Millena Brandão, que morreu na última sexta, homenageia filha em publicação

Atriz será enterrada neste domingo em cemitério da zona sul de São Paulo

Cotidiano

‘Nunca será esquecido’, diz filha de empresário que morreu em cela da delegacia

Familiares e amigos prestaram homenagens ao arquiteto conhecido em Campo Grande

Brasil

Jair Bolsonaro comemora saída de hospital após três semanas internado em Brasília

Ele estava no hospital desde 13 de abril