Dono de garagem que recebeu ‘batida’ da polícia diz que aluga prédio de alvo da operação

Policiais cumpriram mandados de busca e operação no prédio

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(Danielle Errobidarte, Midiamax)

O prédio onde funciona uma garagem de veículos, na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande, e que foi alvo da Operação Alumida, deflagrada na manhã desta terça-feira (14), seria de propriedade de um dos integrantes da quadrilha que desviou mais de R$ 400 milhões em fraudes tributárias.

A empresa que funciona no prédio teve batida de policiais, que cumpriram mandados de busca, no entanto, segundo o proprietário da empresa, a polícia estava em busca de documentos relacionados ao dono do imóvel e não à empresa.

No local foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. A perícia foi acionada para fazer a documentação já que no local estão carros guardados.

São cumpridos 27 mandados de busca e apreensão, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará. As investigações apuraram fraudes tributárias, com lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. 

A organização criminosa lesou os cofres públicos em aproximadamente R$ 180 milhões e o patrimônio público federal em cerca de R$ 250 milhões.

O esquema 

A quadrilha usava empresas laranjas que eram utilizadas para serem responsabilizadas por eventuais autuações fiscais, dificultando a identificação dos autores pelas fraudes. Alguns dos alvos já eram investigados em outras operações como,  Blindagem Metálica, deflagrada em setembro de 2021.

Foi estimado um prejuízo gerado superior a R$ 500 milhões aos cofres públicos. Já no âmbito estadual, existe uma estimativa de sonegação tributária de aproximadamente R$ 200 milhões.

Aproximadamente 110 policiais civis, 43 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal, nove auditores e fiscais da Receita Estadual do Mato Grosso do Sul e membros do Ministério Público Estadual.

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