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Polícia

Delegado que investigou morte de Matheus é primeira testemunha do 2º dia de julgamento

Matheus foi assassinado com tiros de fuzil em frente de casa em 2019
Anna Gomes, Thatiana Melo -
Delegado do Garras, José Paulo Sartori (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O delegado João Paulo Sartori é a primeira testemunha a falar no segundo dia de julgamento da morte de Matheus Coutinho, assassinado a tiros de fuzil, em abril de 2019, em frente a sua casa. Estão sentados no banco dos réus Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Valdenilson Olmedo.

Sartori estava à frente da investigação da morte de Matheus. Segundo o delegado, as investigações de inteligência monitoraram a tornozeleira de Zezinho, mostrando que ele esteve próximo à casa de Paulo Xavier. “Durante o depoimento, o Eurico foi claro em dizer que Juanil confessou ter dirigido o carro e Zezinho efetuou os disparos”, falou Sartori.

Delegado do Garras, João Paulo Sartori (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O delegado também fez parte da Força-Tarefa nas investigações da Operação Omertà, assim como a delegada Daniela Kades e Tiago Macedo, além de Carlos Delano. 

Neste segundo dia do júri considerado da ‘década’, vão sentar no banco para depor Eliane Benitez Batalha, a peça-chave da operação desencadeada após o assassinato de Matheus, em 2019, filho do ex-militar Paulo Xavier, conhecido como ‘PX’. 

Na época em que foi preso com a descoberta da casa das armas, Eliane prestou depoimento no Garras, onde chegou a ficar com os filhos. Ela relatou que o marido na época trabalhava para a família Name, e que estava preocupado com o assassinato por engano de Matheus, já que o alvo era o ‘PX’.

Eliane ainda detalhou que pegou conversas do marido que tinha como missão entregar dinheiro a um delegado para atrasar as investigações de Ilson Figueiredo, morto na Avenida Guaicurus, com vários tiros de fuzil. O delegado Márcio Shiro Obara era quem estava à frente do caso, já que na época era titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e à Pessoa), que depois passou a ter como titular o delegado Carlos Delano, que participou da Força-Tarefa da Omertà. 

Jamil Name Filho durante depoimento de testemunhas (Kisie Ainoã, Midiamax)

Ainda irão prestar depoimento na manhã desta terça-feira (18), Orlando de Oliveira Araújo, conhecido como Orlando Curicica, ex-PM e chefe da no Rio de Janeiro. Ele foi condenado mês passado a 25 anos de prisão pela morte de Carlos Alexandre, conhecido como ‘O Cabeça’, líder comunitário da região de Jacarepaguá. 

Para Jamil Name Filho, irão prestar depoimento um advogado, um psiquiatra e Eliane Benitez Batalha. Para Marcelo Rios serão Eliane Batalha e Orlando de Oliveira de Araújo e para Valdenilson Olmedo, duas testemunhas, entre elas um policial civil. 

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