Defesa tenta desvincular policial de outros réus e apela por ‘pena individualizada’

Advogados atribuíram crime a Eurico e pistoleiros Juanil e Zezinho

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De gravata amarela, advogado Ewerton ao lado de Padilha. (Kisie Ainoã, Midiamax)

A defesa do policial civil aposentado Vladenilson Olmedo tentou durante debate na tarde desta quarta-feira (19) atribuir os crimes à Juanil, Zezinho e Eurico. Vlademilson está sendo julgado ao lado de Jamil Name Filho e Marcelo Rios pelo assassinato de Matheus Coutinho, filho de Paulo Xavier, o PX.

Ao afirmar que não há provas, nem informações de Vlad relacionado ao crime, a defesa ainda pediu aos jurados que julgassem cada réu de forma individual. “Individualizem cada pessoa ali sentada”, disse Padilha.

Os advogados que defenderam a tese foram Alexandre Barros Padilha e Ewerton Belinatti da Silva e disseram que Eurico ajudou Zezeinho e Juanil no levantamento de informações de PX, pai de Matheus. “Isso é prova, é o que consta nos autos”, disse Ewerton.

Foi lembrado que em depoimento, PX confirmou que viu Juanil e Zezinho no carro perto de sua casa. Explicou ainda que não há mensagens ou ligações, nada, nenhum diálogo que ligue a Vlad. Nem nos depoimentos de Rios e Eliane, incluindo os depoimentos na delegacia, nenhum cita Vlad.

Vald, segundo a defesa, nunca negou trabalhar para a família Name, onde atuava como segurança, gerenciava propriedades, serviços bancários e que não há nada ilícito nisso.

Depois, a defesa questionou a credibilidade do Ministério Público em dar voz à Laura, que era advogada de Vlad na época.

Laura havia dito que Vlad a procurou em casa cinco dias antes do assassinato para conseguir informações sobre PX, mas Vlad negou. A defesa ainda relatou que não foi procurado por câmeras ou porteiro do apartamento para que confirmasse o encontro. “O MP dá credibilidade a ela. Se ela é credora e tem credibilidade, precisamos falar de Laura. Vamos provar que Laura mente e comete infrações”, afirmou.

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