Corpos carbonizados encontrados no Nova Campo Grande eram de dois homens de 30 e 45 anos 

Corpos foram encontrados totalmente carbonizados dentro de um Ford Fiesta no dia 24 de julho

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Estrada no Nova Campo Grande (Henrique Arakaki, Midiamax)

Foram identificados os corpos encontrados carbonizados dentro de um Ford Fiesta no dia 24 de julho em uma estrada de terra na Avenida Wilson Paes de Barros, no Bairro Nova Campo Grande, como de dois homens de 30 e 45 anos. O local onde os corpos foram encontrados ficava a 500 metros da Avenida General Carlos Alberto de Mendonça.

De acordo com a DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), os corpos eram de duas pessoas do sexo masculino, Marcelo dos Santos Vieira, de 45 anos e Thiago Brumatti Palermo, 30 anos. Ainda não se sabe se eles foram mortos a tiros ou a facadas. O caso continua sendo apurado pela polícia, que deve concluir em breve as investigações.

Thiago tem processos por dívida ativa, compra e venda, além de apropriação indébita. Já no nome de Marcelo não apareceu processos em Mato Grosso do Sul.

Ponto de ‘desova’

Os corpos foram encontrados carbonizados na manhã do dia 24 de julho, numa segunda-feira. A região é conhecida por ser uma localidade de ‘desova’, na Avenida Wilson Paes de Barros, a 500 metros da Avenida General Carlos Alberto de Mendonça. Os corpos estavam totalmente carbonizados dentro de um veículo Ford Fiesta. Segundo o delegado Pablo Ricardo, que atendeu o caso, um dos corpos estava no banco traseiro e o outro no porta-malas do veículo.

Os moradores da região se deparam com motos e carros pegando fogo constantemente, segundo relatos feitos ao Jornal Midiamax. O montador de palcos, Alisson Santos, contou que presenciou motos carbonizadas nos últimos meses. “Sempre vejo carros e motos pegando fogo aqui. Nos últimos meses, vi três motos carbonizadas”.

Um trabalhador da construção civil que passava pela avenida e não quis se identificar também afirmou: “Esse lugar é usado com frequência para jogar corpos. Direto eu via a polícia aqui nessa área, mas há um tempo já não vejo. Também já vi carros queimados por aqui”.

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