Uma contadora de 62 anos foi indiciada nesta quinta-feira (10) por estelionato, falsidade ideológica e fraude tributária, pela delegacia de Brasilândia, cidade a 364 km de Campo Grande. A mulher criava empresas nos nomes das vítimas e comercializava produtos, além de fornecer cadastros a outras empresas. A soma dos impostos sonegados ultrapassou a marca de R$ 30 mil.
As investigações começaram após as vítimas relatarem à polícia que haviam sido notificadas de débitos tributários em seus nomes. Quando foram verificar o que havia acontecido, descobriram que empresas tinham sido constituídas em seus nomes, porém nunca solicitaram abertura de CNPJ.
À polícia, as vítimas contaram que a idosa se apresentava como contadora e prometia auxiliá-las a obter benefícios governamentais.
Com a informação, a polícia visitou os endereços registrados nos CNPJs, que supostamente pertenciam a cerâmicas, mas constatou que essas empresas não existiam nos locais indicados. As investigações apontaram a mulher que atuava como contadora na cidade.
A idosa, segundo a polícia, tinha acesso aos dados cadastrais das vítimas e, usando essas informações, criava empresas em seus nomes sem autorização. Com isso, ela comercializava produtos por meio dessas empresas fictícias e também fornecia cadastros empresariais para outros ceramistas, com a intenção de evadir impostos, a soma dos impostos sonegados ultrapassou a marca de R$ 30 mil.
Em depoimento, a mulher confessou parte dos crimes. Disse que usou os cadastros das vítimas com consentimento delas e também afirmou desconhecer a obrigação de pagar impostos.
