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Polícia

Condenado por execução em tribunal do crime leva mais uma sentença por ‘prometer’ delegado

Márcio Douglas Pereira Rodrigues foi condenado por ameaçar o delegado Carlos Delano, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) durante audiência realizada na Vara do Juri, em Campo Grande. Márcio foi condenado no mês passado a 21 anos de prisão por matar Maykel Martins Pacheco, de 19 anos, no tribunal do crime … Continued
Diego Alves, Thatiana Melo -
Tribunal do Júri (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Márcio Douglas Pereira Rodrigues foi condenado por ameaçar o delegado Carlos Delano, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) durante audiência realizada na Vara do Juri, em .

Márcio foi condenado no mês passado a 21 anos de prisão por matar Maykel Martins Pacheco, de 19 anos, no tribunal do crime de uma organização criminosa, em Campo Grande. Maykel estava desde dezembro de 2019. O jovem foi visto pela última vez na Nhanhá, em Campo Grande. O corpo nunca foi encontrado.

Ele foi condenado a 21 anos de reclusão em regime fechado. Sendo 16 pelo homicídio, um ano pela ocultação de cadáver, um ano pelo cárcere e 3 anos por integrar facção criminosa.

Márcio fez ameaças ao delegado durante audiência, pelo homicídio contra Maykel, ocorrido por videoconferência em maio de 2021. A sentença dele, de um mês de prisão, pelo crime de ameaça, saiu no último dia 7 de novembro.

De acordo com a denúncia, Márcio “prometeu o delegado” dizendo que iria atrás dele enquanto ele vivesse. O acusado confessou as falas, e disse que estava de cabeça quente, pelo fato de seu pai ter acabado de falecer.

Desaparecimento de Maykel

O caso chegou até a polícia em 5 de dezembro de 2019, após o rapaz desaparecer da Nhanhá, bairro onde estava morando havia aproximadamente um mês e a mãe dele denunciar que recebeu mensagens de uma namorada de Maykel, informando que o PCC tinha matado ele.

Conforme as investigações policiais, Maykel foi morto pelo PCC mesmo sendo simpatizante à facção criminosa, já que integrantes descobriram que ele já tinha sido faccionado ao Comando Vermelho, quando morava em (MT). O homicídio começou a ser orquestrado cerca de um mês antes, quando a ex-cunhada e o namorado dela convidaram o rapaz para morar com eles na Nhanhá.

Maykel saiu da casa da mãe e foi morar naquele bairro, onde comercializava drogas. A partir dali, os membros da facção começaram a estudar a vida do rapaz e, quando já tinham informações suficientes, cometeram o crime. A ex-cunhada de Maykel teria topado participar indiretamente do crime porque estaria com dívidas de droga com o PCC.

No dia 4 de dezembro, Maykel foi convidado por Tales para ir até um local buscar drogas, quando o deixou na ‘cantoneira’, como são chamados os cativeiros. Lá, onde moravam Igor e Everson, Maykel teria sido mantido até o dia da execução, fato estranho à polícia, uma vez que é comum a troca de cantoneiras diariamente para despistar.

Os quatro homens presos inicialmente não falaram sobre os outros envolvidos no crime, já que seriam membros do alto escalão do PCC, que estariam à frente do julgamento. Maykel foi levado da cantoneira ao local ainda incerto, no Palio vermelho, que foi apreendido posteriormente e periciado. Foi identificado que outros dois homens teriam participado do homicídio e levado a vítima até o local da execução.

Um dos suspeitos, que seria um dos principais fornecedores de droga de um bairro de Campo Grande, foi identificado e teve prisão preventiva decretada após pedido do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Já o outro, seria marido de uma das acusadas da execução de Joice Viana Amorim, decapitada em maio de 2018 pelo PCC, também em .

Não é descartada a participação da jovem, que atualmente está em liberdade, mas até o momento nada foi comprovado. Após a morte de Maykel, a ex-cunhada dele foi avisada e teve que falar para a namorada do rapaz enviar mensagens para a mãe dele informando sobre o homicídio. Vídeos do jovem em cativeiro chegaram até a polícia, mas até o momento o corpo não teria sido localizado. O caso foi investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios).

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