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Polícia

Condenada por assassinar manicure no Inferninho pode ser solta 6 anos após julgamento

Crime teria sido cometido por ciúmes após ré descobrir suposta traição do marido com a vítima
Renata Portela -
Gabriela e Emilly foram condenadas pelo homicídio - Arquivo/Midiamax

Em 30 de março de 2017, Gabriela Antunes dos Santos, hoje com 27 anos, foi condenada a 16 anos de prisão pelo assassinato da manicure Jennifer Nayara Guilhermete de Moraes, de 22 anos. Ela continua presa, mas neste ano poderá conseguir liberdade condicional.

Gabriela já cumpriu 7 anos e 11 meses de pena, em regime fechado. Isso, porque ficou um ano presa até que acontecesse o julgamento.

Atualmente ela está detida no interior do Estado e a defesa chegou a pedir transferência para , o que foi negado pelo Judiciário em janeiro.

Além disso, a ré está próxima de atender aos requisitos de tempo de cumprimento de pena, para ter livramento condicional. Isso pode acontecer em setembro e, então, o magistrado determinou novo exame criminológico com psicólogo.

Tal exame será feito para avaliação aprofundada dos riscos de se colocar a ré de volta em sociedade.

Gabriela e comparsa foram condenadas

Além de Gabriela, Emily Karoliny Leite também foi condenada, devendo cumprir 14 anos e 6 meses anos de . Jennifer foi assassinada em janeiro de 2016.

As duas foram inocentadas do crime de corrupção de menores, já que uma adolescente, na época com 17 anos, também estava no local do crime. Ainda durante o julgamento, Gabriela disse que só acertou Jennifer porque ela teria ‘virado o rosto’ na hora do disparo.

Também segundo Gabriela, elas teriam estudado juntas e trabalhado em um salão de cabeleireiro por alguns meses. A ré ainda afirmou que não teria sido sua ideia de levar a manicure para a cachoeira do Inferninho.

Tal decisão foi tomada já no caminho. No dia do crime, a acusada falou que teria ligado para a manicure após flagrar uma troca de mensagens entre o marido dela e a vítima.

Eles teriam combinado de ir a um motel. Ao ligar para Jennifer e ameaçar contar para todo mundo sobre a , a vítima teria pedido para que ela passasse na casa da cliente que estava atendendo para conversarem.

Depois de buscar a manicure, elas seguiram para a cachoeira, onde Jennifer foi assassinada a tiros e jogada do local. Ainda de acordo com as acusadas no dia do crime Jennifer não teria demonstrado medo.

Também foi esclarecido pela investigação que a queda da vítima foi a causa da morte.

Manicure foi morta por ciúmes

Jeniffer Nayara foi encontrada morta com dois tiros na cachoeira do Inferninho, em Campo Grande, no fim da tarde do dia 16 de janeiro de 2016. Segundo a mãe, ela estava desaparecida desde o da anterior, quando saiu para fazer as unhas de uma cliente.

Na tarde do dia 16, dia do homicídio, Gabriela relatou que passou no lava-jato do marido e pegou o Chevrolet Sonic de um cliente para ir até a academia. Porém, no caminho mudou de ideia e junto com a prima foi até a casa da Emilly para buscar uma máquina de cortar cabelo.

Segundo a jovem, foi aí que a amiga descobriu o caso e se propôs a ajudar na vingança, que seria raspar a cabeça da manicure. As duas suspeitas já haviam feito a mesma coisa com outra jovem, com quem o marido de Gabriela já havia se envolvido.

Elas buscaram a manicure e a levaram para a cachoeira do Inferninho, quando Jennifer riu e ameaçou. “Você vai raspar minha cabeça? Cabelo cresce, mas você tá cavando sua cova”, falou.

Foi neste momento que Gabriela foi até o carro, pegou um revólver calibre 38 e ameaçou a vítima. Segundo Emily, a amiga deu dois tiros de advertência, pedindo para que a manicure se desculpasse.

Em vez disso ouviu a confirmação da traição e ainda provocações. “A Gabriela deu um tiro para o lado, a Jennifer riu e falou ‘corna mãe, corna filha’. Então a Gabriela deu um tiro na cabeça dela”, descreveu Emily.

Depois do crime, as envolvidas afirmaram que a autora soltou a arma e correu para o carro, sem ver o que aconteceu com o corpo da manicure. Antes de sair do local, o trio ficou cerca de meia hora dentro do carro esperando a Gabriela se acalmar.

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