O comparsa de Helder José Monteiro Ribeiro, de 60 anos, vulgo ‘Maranhão’, morto no fim na quarta-feira (16), ao trocar tiros com a Polícia Militar, no prolongamento da Rua Marquês de Herval, no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, acabou preso com apetrechos, munições e arma, que seriam usados para cometer roubos, na Capital.

Após a troca de tiros que acabou na morte de ‘Maranhão’, policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) receberam a informação de que se tratava do mesmo autor que estava sendo investigado por diversos roubos na Capital e com as informações chegaram até a casa do comparsa de Helder.

Na casa do comparsa, os policiais encontraram em uma gaveta, um revólver calibre .38, além de 22 munições e nove braçadeiras de enforca gatos. Também foram encontradas máscaras cirúrgicas para tentar impedir a identificação dos autores nos roubos. O autor já tinha passagens por receptação.

Troca de tiros

Segundo os policiais, no local estava sendo feita uma fiscalização após denúncias de que trafegavam por ali veículos furtados, além do transporte de drogas.

A equipe já estava encerrando as abordagens, inclusive os militares já estavam dentro da viatura, quando visualizaram um veículo Pálio branco, lacrado, não dando para ver quem estava dentro, vindo no sentido contrário.

Foi dada voz de parada, porém, Maranhão, que estava no banco de trás do veículo, desceu e correu em direção a um barranco para fugir, logo em seguida ele sacou uma arma que estava na cintura.

Os policiais mandaram que ele largasse o revólver, mas o homem continuou a fuga. Ao ver que não conseguiria fugir, ele fez um disparo em direção aos policiais, que revidaram, atingindo-o no tórax. Mesmo ferido, o homem fez mais disparos contra a polícia, que não acertaram.

Durante a troca de tiros, o motorista do carro fugiu em direção à Avenida Tamandaré. O policial, condutor da viatura, ficou no local para socorrer ‘Maranhão’ ao CRS Nova Bahia. Logo em seguida, pediram apoio de uma equipe da 11ª CIPM para procurar o carro em fuga. O motorista segue foragido.

Maranhão chegou com vida à unidade de saúde, porém logo após os primeiros atendimentos morreu. No bolso dele havia R$ 197,00 em dinheiro, um cartão de ônibus e uma cédula de identidade, porém este documento apresentava sinais de falsificação.

Durante o procedimento médico, um policial penal do Presídio de Segurança Máxima, que fazia a custódia hospitalar, reconheceu o homem socorrido como Maranhão.