Cães são resgatados com sinais de maus-tratos e fios da rede elétrica amarrados no pescoço
Proprietária dos animais pode pegar até cinco anos de prisão e não soube informar sobre suposto tratamento feito pelos animais
Danielle Errobidarte –
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Dois cachorros foram resgatados em situação de maus-tratos pela Polícia Civil de Corumbá, cidade a 429 quilômetros da Capital, nessa sexta-feira (19). Os animais estavam amarrados a fios da rede elétrica, sem comida e com feridas e parasitas pelo corpo.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a delegacia do município recebeu uma denúncia de que um cachorro de grande porte estaria amarrado a um fio, debaixo de sol forte, sem conseguir se movimentar. Ao chegarem no local, os policiais foram recebidos pela proprietária da casa.
Ela autorizou a entrada no imóvel e os policiais encontraram dois cachorros, sendo um de pelagem preta, com magreza extrema, apresentando sinais de desnutrição, parasitas, sinais de doença de pele e que não conseguia andar. O animal ainda tinha feridas abertas pelo corpo e estava amarrado com um fio da rede elétrica em seu pescoço.
O segundo cachorro, de cor marrom, também tinha sinais de desnutrição, além de magreza extrema, e estava infestado de parasitas. No local havia um pote com água, mas nenhum com alimentação.
Questionada sobre o motivo dos animais estarem naquele estado, a mulher disse que eles faziam tratamento para doença do carrapato, mas não soube dizer quais e nem onde estavam os medicamentos, pois segundo ela era seu marido quem aplicava.
Ela ainda alegou que os cachorros tinham acabado de se alimentar. Então, os policiais solicitaram que ela fornecesse novamente ração para eles, momento em que os cães começaram a comer desesperadamente, aparentando grande fome.
Ela também foi questionada sobre a vacinação dos cachorros e não soube responder. Uma ONG (Organização Não Governamental) foi acionada para disponibilizar tratamento veterinário aos animais.
A mulher deve responder por maus-tratos a animais, com agravante por serem cachorros. A pena pode chegar a cinco anos de prisão e multa.
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