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Polícia

Dono de boate em Campo Grande morreu depois de repreender clientes por ‘mexer’ com mulheres

Trio foi preso em hotel, após denúncia de estarem armados e alterados
Mirian Machado, Thatiana Melo -
Caso aconteceu na madrugada deste domingo (6). (Leitor Midiamax)

Foi identificado como Eduardo da Silva Coelho, de 51 anos, o proprietário da boate 69 Fantasy, que morreu na madrugada deste domingo (6), após ser agredido por três clientes em uma briga dentro da boate, que fica na Avenida Ernesto Geisel, na região do Bairro São Francisco.

Testemunhas relataram à que três homens chegaram ‘mexendo’ com algumas meninas que estavam pelo local acompanhadas de outros homens. Ao ver a situação, Eduardo teria ido até o trio informar que ali não poderia ter tal atitude com as mulheres acompanhadas.

Nesse momento, teria iniciado uma discussão, quando o dono do local sacou uma arma de fogo, Pistola Taurus, e efetuou um disparo para cima, no teto, para intimidar os rapazes, mas eles logo partiram para cima de Eduardo, o empurraram e jogaram ele no chão.

Um dos três teria chutado a cabeça da vítima. Ainda segundo o relato da testemunha, outro rapaz teria pego a arma da vítima que caiu ao chão e apontado aos outros frequentadores, mandando eles se afastarem e se ajoelharem.

Do lado de fora do estabelecimento, ele teria tentado retirar as munições do carregador, deixando cair 6 munições, que foram recolhidas pela perícia.

Uma equipe do GOI também esteve no local, assim como Perícia, Polícia Civil e Polícia Militar.

Corpo de chegou a ser acionado, mas dono da boate já estava sem vida. (Vinicius Santana)

Prisão do trio

Pouco tempo depois, por volta das 4h30, a PM foi acionada até um hotel na Rua Joaquim Nabuco, pois três hospedes haviam entrado no local bastante alterados e com uma arma de fogo.

No hotel, o responsável chamou pelos autores avisando que a polícia estava no local. Os três saíram com as mãos na cabeça e com alguns pertences em sacolas e mochilas.

Após revista, eles avisaram que a arma estaria no apartamento. A Polícia apreendeu a arma da vítima que estava em cima do frigobar, com 12 munições intactas. Eles confirmaram o crime. Foi chamado reforço policial no local.

Com eles foram encontrados R$ 553, que segundo eles, se tratava de valores de adiantamento que a empresa em que trabalham havia efetuado. Foi encontrado ainda um celular G31, um 8 Plus, uma carteira.

Na Polícia Civil, o caso foi registrado como tentativa de homicídio simples, vias de fato, lesão corporal seguida de morte e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

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