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Polícia

‘Barão das Drogas’, Jarvis Pavão tem audiência marcada por videoconferência em penitenciária

‘Clã Pavão’ gerenciava esquema de mais de US$ 150 milhões de dólares
Thatiana Melo - Publicado em
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Jarvis Pavão

Foi marcada para 2024 a audiência de Jarvis Pavão, conhecido como ‘Barão das Drogas’ que deverá ocorrer por videoconferência, na Penitenciária Federal de Brasília. Pavão comandava o esquema de gerenciamento do patrimônio avaliado em US$ 150 milhões de dólares que foi acumulado ao longo de mais de 30 anos de atividades ligadas ao tráfico de cocaína.

A audiência teve a designação publicada no dia 7 de novembro pela Justiça Federal de 1º grau. “ Fica concedida tal faculdade (participação por videoconferência) também aos agentes policiais que eventualmente tenham sido arrolados como testemunhas, mesmo que tenham domicílio funcional na sede desta Subseção, dada a natureza de suas funções, que exige constantes deslocamentos e ausência de sua sede funcional. A fim de evitar alegação de nulidade ou cerceamento de atuação, concedo à defesa e à acusação o prazo de 5 (cinco) dias para, querendo, requereram fundamentadamente que tais pessoas compareçam para prestarem depoimento presencial.”

A audiência de instrução e julgamento foi marcada para o dia 23 de janeiro de 2024 às 14h30, quando também serão ouvidos, o acusado José Clyver Vilanova Cavalcanti, vulgo ‘Bito ou Tica’, além de testemunhas. 

Jarvis Chimenes Pavão foi preso no Paraguai em 27 de dezembro de 2009, após ser flagrado pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) em uma chácara em Yby Yaú. Ele foi condenado a nove anos de prisão e acabou extraditado para o Brasil em 28 de dezembro de 2017.

Pavão cumpre três penas por tráfico de drogas em seu país de origem, uma de 13 anos, outra de 16 anos e a última de 23 anos. Ele também é apontado por manter estreitas ligações com facções criminosas paraguaias e brasileiras.

As sentenças, segundo informações da Justiça do Paraguai, foram impostas por gerenciar o carregamento de cargas de cocaína do Paraguai para o Brasil. Na época ele ainda estava preso na Penitenciária Nacional de Tacumbú, em Assunção.

Segundo informações de fontes ligadas à Polícia Nacional, para evitar a transferência para o Brasil, ele teria assassinado uma mulher durante uma visita íntima que recebeu.

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