Baleados por PMs em tiroteio foram atingidos no abdômen e perna em saída de boate

PMs de folga teriam reagido à troca de tiros

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tiroteiro
Mais de 11 disparos foram feitos (Henrique Arakaki, Midiamax)

Foram identificados como um homem de 31 e uma mulher de 29 anos os ocupantes do Ecoesport atingido por disparos de policiais de folga, após a saída de uma boate na Avenida Afonso Pena, próximo à Travessa Dona Sabina, na madrugada deste domingo (5).

Segundo o boletim de ocorrência, um grupo, sendo três mulheres e dois homens, teria sido retirado da balada pelos seguranças. Em seguida, os funcionários teriam sido ameaçados pelo grupo. Dois policiais de folga, que estavam na boate, foram avisados pelos seguranças sobre a ameaça.

O registro informa que alguém do veículo teria disparado contra os PMs, que revidaram. O motorista do Ecoesport perdeu o controle e bateu em um poste da travessa. O homem foi atingido no abdômen, enquanto a mulher na perna direita. Não há descrição sobre a gravidade do estado de saúde, entretanto, em entrevista ao Jornal Midiamax, o delegado Felipe Madeira disse que não é considerado grave.

Mais de 11 tiros

Cerca de 11 cápsulas deflagradas estavam no chão, quatro teriam atingido o veículo. Ainda conforme o delegado, os tiros teriam atingido as costas de um homem e uma mulher ocupantes do carro. A Perícia encontrou um revólver sem registro, com 14 munições; a arma teria capacidade para 30 tiros. Duas cápsulas deflagradas foram localizadas no interior do Ecoesport, além de uma porção de maconha.

Uma das ocupantes do carro estava no local durante a perícia e, de acordo com Madeira, o veículo pertence a um tio da envolvida. Não ficou esclarecido de quem seria a arma.

A investigação irá identificar se houve disparos dos ocupantes do carro, pois ainda não se sabe se a arma estava carregada apenas com 14 munições ou teria sido disparada no local. O veículo foi levado para o pátio da 2ª Delegacia de Polícia, enquanto a arma e a droga para a 1ª DP.

O delegado informou que, por hora, fica configurado o registro de legítima defesa “diante da eminente ameaça”. A responsável pelo veículo teria se assegurado do direito de permanecer em silêncio durante o trabalho da perícia.