Após a prisão de uma dupla, na tarde de quarta-feira (8), em Campo Grande, que semeava, cultivava, produzia e vendia diferentes tipos de cogumelos, sem permissão, os Correios se manifestaram, já que o traficante vendia os produtos através de envios pela estatal.
O órgão informou via nota que trabalha em parceria com os órgãos de segurança pública para fiscalizar e prevenir o tráfego e envio de itens proibidos por meio do serviço postal. Quando constatada a presença de conteúdo suspeito em seu interior, o objeto é encaminhado à autoridade competente para avaliação especializada.
“Os empregados atuam de forma diligente visando identificar postagens em desacordo com a legislação. Muitas das operações policiais começam por apreensões realizadas pela fiscalização dos Correios. A empresa tem priorizado investimentos em ações preventivas para fortalecer a integridade dos serviços postais”, informou o órgão.
A polícia chegou até a dupla através de denúncia anônima de que o laboratório estava em pleno funcionamento. O local era também a casa do “produtor” dos cogumelos, no Bairro Tiradentes. À polícia, o jovem de 24 aos contou que não sabia que era proibido, disse ainda que os produtos eram para seitas e para fins medicinais/terapêuticos, porém foi constatado que nos itens vendidos havia substâncias psicoativas, o que seria uma espécie de droga.
Além de cultivo e vendas, o homem ainda ministrava curso online de como produzir para cerca de 400 alunos. Ele ainda tinha ajuda de um rapaz, de 19 anos, que o auxiliava, este também preso na ocasião.
O dono do laboratório já havia sido preso pelo mesmo crime em 2021, mas como não havia certeza da substância, o autor foi liberado para responder em liberdade.
Dessa vez, os dois foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
