‘Amarra espiritual’: mãe que matou bebê diz que precisava libertar marido; mulher está presa

Em depoimento, mulher contou que sentiu necessidade de matar a filha ‘por impulso’

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(Ilustrativa)

Amarra espiritual: foi essa a explicação da mãe de 24 anos que matou a filha de 2 meses a arremessando contra o chão, em uma cidade de Mato Grosso do Sul, no dia 1º de dezembro. Ela contou em depoimento que precisava ‘libertar o marido’. A mulher teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nessa terça-feira (3).

Em depoimento, ela relatou que estava com a filha no colo e o marido e o pai tentavam impedi-la de matar a bebê. A mulher ainda contou que sentiu necessidade de matar a filha ‘por impulso’ para libertar de amarras espirituais. 

Ela ainda relatou que tem problemas psicológicos e espirituais. Mas afirmou que sempre amou a filha. A autora ainda relatou que não tinha entendido a conversa de seu marido e seu pai, momento em que correu para a rua arremessando a filha ao solo, batendo com a cabeça da bebê no chão.

Depoimento do pai da bebê

Ele contou em prantos que a esposa teria jogado a criança no chão a segurando pelas pernas. Ele demonstrou na delegacia como o fato ocorreu. O homem ainda relatou que a mulher tem surtos psicóticos e que ‘do nada’ ela surta.

Ainda segundo o marido, antes da morte da bebê, a mulher já teria deixado a criança cair no sofá, mas não teria acontecido nada com a bebê. Ele ainda teria insistido para que a esposa amamentasse a filha, mas ela negava e ficava falando coisas estranhas, segundo o marido.

Quando ele abriu o portão para o sogro entrar na casa, a mulher saiu correndo com a bebê e neste momento saíram correndo atrás dela, e ao alcançá-la, a mulher segurou a bebê pelas pernas a jogando no chão. A criança chegou a ser socorrida, mas acabou morrendo mesmo com as tentativas de reanimação. 

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