Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e PF (Polícia Federal) do Brasil, em coordenação com o Ministério Público, a FTC (Força-Tarefa Conjunta) e a Força Aérea Paraguaia, realizam um novo desdobramento operacional da Operação Nova Aliança. O foco desta vez é o departamento de Canindeyú.

Segundo informações da polícia paraguaia, além da eliminação das lavouras de maconha, os procedimentos operacionais também estão voltados para a preservação da cobertura florestal ameaçada pelo narcotráfico e o atendimento aos povos indígenas que habitam áreas nevrálgicas de incursões.

“Um dos maiores deslocamentos operacionais a nível regional, Nueva Alianza 38, já está em andamento e tem vários pontos no referido departamento como zonas de ação”, diz um trecho da nota divulgada pela Senad.

Ainda segundo o órgão policial paraguaio, a cooperação binacional, que funciona ininterruptamente há quase uma década, se fortaleceu, retirando de circulação até o momento mais de 30 milhões de quilos de maconha.

As observações recolhidas ao longo das diferentes ações determinaram que o narcotráfico ameaça diretamente os recursos florestais de vários departamentos, incluindo as áreas protegidas.

A Operação ocorre próximo ao Dia Internacional de Combate ao Abuso e Tráfico de Drogas e simultaneamente adere a outra série de compromissos nacionais e internacionais contra o problema em escala global. 

Outro aspecto da intervenção que acompanhará o trabalho dos grupos operacionais é o atendimento aos povos indígenas, bem como a intervenção em áreas onde as florestas nativas estão em perigo devido à ameaça de cultivos ilícitos.

Dessa forma, além dos prejuízos econômicos a grupos criminosos transnacionais, a operação prevê ações com influência social e ambiental.