Adolescente é espancado na saída de boate por travesti depois de ser acusado de furtar celular

Suspeita gravou vídeo que mostra as agressões

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Adolescente foi agredido na rua (Foto: Reprodução)

Um adolescente foi espancado nesse domingo (11) por uma travesti que trabalha em uma boate em Ribas do Rio Pardo, município a 97 quilômetros de Campo Grande onde ocorreram as agressões. A suspeita publicou um vídeo nas redes sociais onde aparece agredindo o rapaz e o acusa de ter furtado o celular dela.

No vídeo é possível ver o momento em que a travesti, vestida com uma fantasia ousada de mamãe Noel, se aproxima do menor. Ela aponta o dedo, diz algo que não é possível identificar no vídeo, desfere dois tapas no garoto e tenta segurá-lo. Ele consegue escapar, mas é perseguido por ela.

A travesti alcança o garoto, derruba o adolescente no chão e começa a agredi-lo com chutes e socos até que uma mulher chega para defender o menino e, em seguida, outras pessoas se aproximam para tentar interromper as agressões.

Mais uma vez, o garoto tenta escapar e é perseguido pela travesti. Em seguida o vídeo é cortado para outra cena na qual ela aparece com outra roupa e diz: “Agora eu ensinei como vagabundo rouba a gente, gente. Tô aqui belíssima já e pronta pra outra. E é isso. Peguei os dois marginais que vieram me roubar e mostrei pra eles como é que rouba travesti, meu amor. Eu sou travesti, não sou via****o de peruca”, conclui.

O dono da boate garantiu em entrevista ao Jornal Midiamax que não é permitida a entrada de menores no local e que tanto o suposto furto, quanto as agressões ocorreram em outros locais.

“Não foi na boate porque não permito a entrada de menores na casa. Isso tudo aconteceu na rua. Ela só foi atrás dele porque ele roubou o celular dela. Encontramos o endereço dele pelo rastreador, fomos até lá, mas o celular já estava com outro rapaz. A travesti só bateu nele porque não sabia que ele era menor e porque depois que ela recuperou o aparelho ele ficou passando de moto e provocando”, afirma.

Segundo o dono da boate, a suspeita registrou um boletim de ocorrência. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Polícia Civil da cidade, mas não conseguiu informações sobre o caso.

Também não foi possível contato com os responsáveis pelo adolescente. Uma mensagem foi encaminhada para a suspeita, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno. O espaço permanece aberto para manifestações.

Conteúdos relacionados