Acusado de matar indígena em Mato Grosso do Sul é condenado a 16 anos de prisão

João Carlos Gimenes Brites, acusado de matar o indígena Dorvalino Rocha, em 2005, na cidade de Antônio João, distante 324 quilômetros de Campo Grande, foi condenado a 16 anos de prisão em Júri Popular na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo. O júti teve início nesta segunda e terminou nesta terça-feira (28). Brites foi […]

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Fórum em Presidente Prudente (SP) (reprodução)

João Carlos Gimenes Brites, acusado de matar o indígena Dorvalino Rocha, em 2005, na cidade de Antônio João, distante 324 quilômetros de Campo Grande, foi condenado a 16 anos de prisão em Júri Popular na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo. O júti teve início nesta segunda e terminou nesta terça-feira (28).

Brites foi julgado 18 anos após a morte de Dorvalino que aconteceu na véspera do Natal de 2005. A vítima era da etnia Guarani-Kaiowá e no dia do assassinato, estava caminhando em uma estrada no interior da fazenda Fronteira, indo colher mandioca para o almoço da família, quando um veículo se aproximou.

Os ocupantes teriam sido contratados para impedir que os indígenas ocupassem uma fazenda. Armados, quatro homens desceram do veículo. Em seguida, o motorista, João Carlos Gimenes Brites, 38 anos, atirou duas vezes na direção de Dorvalino.

O indígena foi atingido por dois tiros, um no pé e outro no peito. Na ocasião, o Dorvalino chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

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