Petterson Ribeiro Dutra, foi condenado a 2 anos e 4 meses por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte de Everton Quebra de Oliveira, em 2020 durante uma festa no Jardim Caiobá. Ele ainda recebeu pena de 4 anos e 1 mês por lesão corporal, após ferir também na ocasião, Alex de Lima Gonçalves.

O Conselho de Sentença acolheu a tese da defesa e desclassificou o crime contra Everton para homicídio culposo e contra Alex para lesão corporal dolosa. A defesa do réu foi feira pelos advogados Marcus Ramos, Daniela Fratari e  Keila Wesner.

Familiares da vítima chegaram a protestar antes do julgamento em frente ao Tribunal do Júri pedindo Justiça. O irmão, Edson, lamentou a espera de três anos pela audiência. “Nesses três anos ele [acusado] só mentiu, como se ele estivesse certo e a gente errado. Que a Justiça tarda, mas não falha”, disse.

A esposa da vítima, Thalia, se emocionou no ato dizendo que a perda desestruturou a família. “Foi uma vida tirada de forma trágica. Não é uma tristeza e sofrimento que passa. Não é tirar uma vida e ficar tudo bem”.

Família em protesto no Fórum (Henrique Arakaki, Midiamax)

Crime

O crime ocorreu em 22 de novembro de 2020, Everton estava com a esposa em uma festa de aniversário de seu irmão, quando houve uma briga entre os familiares.

Após a briga, uma das sobrinhas da viúva saiu chorando do local e uma menina de 15 anos foi atrás para consolá-la, nisso, as jovens teriam encostado no carro do autor do crime, que morava ao lado do local da festa.

Irritado, o autor teria mandado que as meninas saíssem de perto do carro de maneira ríspida, sendo que a garota respondeu que não precisava de tudo aquilo. Foi neste momento que o adolescente desferiu um tapa no rosto da jovem e todos saíram do salão para ver o ocorrido.

Um dos sobrinhos de Everton foi tentar defender a menina e quase foi esfaqueado. Everton também entrou na defesa e acabou ferido com um golpe na barriga, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu.

A viúva do rapaz ainda disse que, antes de fugir, o autor teria tentado atropelar quem estava na frente do salão de festas.