Três pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (27) acusadas por crimes de homicídio, estupro de vulnerável e roubo, nos bairros Jardim Aeroporto e Jardim Pênfigo, em Campo Grande. Policiais da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) cumpriram mandados de prisão que estavam em aberto.
A primeira pessoa presa foi uma mulher de 26 anos, localizada no Jardim Aeroporto. Ela era procurada por ter envolvimento no homicídio de Felipe Batista de Carvalho, encontrado morto no dia 21 de abril de 2022, em uma estrada vicinal no Bairro Nova Lima.
A mulher era a única que ainda não tinha sido presa durante as investigações. Contra ela havia um mandado de prisão em aberto expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
O segundo preso é um homem de 29 anos, condenado a quatro anos, cinco meses e 10 dias de reclusão por roubo majorado ocorrido em 2015. Ele também foi preso no Jardim Aeroporto, junto à mulher.
Preso por estupro
Por fim, a terceira prisão ocorreu no Bairro Jardim Pênfigo, de um homem de 48 anos, que tinha dois mandados de prisão em aberto. O primeiro por roubo ocorrido em Bandeirantes, cidade a 68 quilômetros da Capital, condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão.
A segunda condenação do preso é de 10 anos, quatro meses e sete dias de reclusão, pelo crime de estupro de vulnerável, ocorrido no ano de 2019 na Capital. Todos serão encaminhados ao sistema penitenciário.
Encontrado morto com mãos amarradas
O inquérito policial que apurou a morte de Felipe Batista de Carvalho, de 19 anos, foi concluído em outubro de 2022. O crime ocorreu no dia 20 de abril, quando o corpo do jovem foi encontrado coberto por um pano. Ele estava morto há pelo menos três dias, pelo estado de decomposição em que foi encontrado.
Seis pessoas foram indiciadas pelo crime, sendo três mulheres, de 25, 28 e 44 anos, e três homens, de 26, 29 e 38 anos. Quatro dos envolvidos no homicídio estão presos preventivamente, um em liberdade e a mulher presa nesta sexta-feira (27) era a última acusada que faltava.
Segundo explicado pelo delegado Carlos Delano, à época da finalização do inquérito, o crime foi motivado por Felipe ter tido um relacionamento com a filha de uma das pessoas indiciadas, que solicitou a intervenção de uma organização criminosa. Então, foi feito julgamento de Felipe pela facção que atuava no Bairro Paulo Coelho Machado.
