Acusada de matar homem encontrado seminu no Jardim Imá é presa em casa de prostituição

Ela disse à polícia que tentou enforcá-lo para se defender de uma tentativa de estupro

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Foto: Henrique Arakaki/Midiamax

Foi identificado como sendo Luiz Carlos Sanchini, o homem encontrado morto em um terreno do Jardim Imá, no fim de março. Uma mulher de 31 anos foi presa em uma casa de prostituição, acusada do homicídio.

De acordo com a polícia, a mulher está presa na 2ª DP (Delegacia de Polícia) e vai responder criminalmente por homicídio. Em depoimento, ela negou ter matado Luiz, disse que apenas tentou enforcar ele para se defender de uma tentativa de estupro.

À polícia, ela disse que não tinha nenhum tipo de relacionamento com o homem e se conheceram pela plataforma de vendas OLX. Ela disse que vendia cabelo por lá, eles começaram a conversar e trocaram WhatsApp.

Ela afirma que Luiz emprestou uma moto para ela, que não devolveu e ele começou a cobrar. Marcaram de se encontrar em um terreno atrás do IFMS, e segundo ela, ele teria tentado estuprá-la, momento em que tentou se defender enforcando o homem.

Depois da situação, ela disse que ficou andando pelo bairro a pé, das 18h30 até às 5h. E para a polícia, disse que não sabe como o corpo foi parar lá no terreno. Além de ferimentos nas costas, tórax e cabeça, o homem foi encontrado com os pés amarrados com uma camiseta, ele estava seminu, apenas de cueca.

Ela foi presa em uma casa de prostituição em Ribas do Rio Pardo. De acordo com a polícia, ela enforcou ele dentro de uma casa próximo do local, que seria de uma conhecida. E depois levou o corpo para o terreno onde ele foi encontrado.

A moto foi vendida por um agiota, que já vendeu para outra pessoa, mas foi recuperada pela polícia.

Homem era investigado por pornografia infantil

Luiz Carlos era investigado por pornografia infantil, chegando a ser preso no dia 26 de janeiro de 2019.

O mandado expedido contra o homem ocorreu depois da autorização judicial da quebra do sigilo telefônico, onde foram descobertos inúmeros arquivos com cenas de sexo de crianças e adolescentes. Antes do mandado ser expedido, foi registrado contra o homem boletim de ocorrência, na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), no dia 6 de janeiro do mesmo ano. 

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