Um dos vizinhos de Rangel Batista da Silva, de 19 anos, executado com pelo menos 15 tiros, na noite dessa segunda-feira (21), no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, disse ao Jornal Midiamax que achava que estavam jogando bombinhas na rua.

O vizinho relatou que o casal morava há pouco tempo na residência, um mês, e que viviam brigando. No dia do crime, logo mais cedo, policiais militares foram chamados até a residência por causa de uma briga do casal, mas a mulher não quis registrar boletim de ocorrência.

Ainda segundo o vizinho, ele só percebeu que não era bombinha quando ouviu os gritos da mulher. “Mataram o amor da minha vida”, gritava ela. Na casa havia marcas de sangue nas paredes, chão e móveis.

A execução

O crime aconteceu por volta das 19h48, quando estavam na varanda da casa, Rangel, a esposa, a sogra e os dois filhos. Os atiradores estavam em uma motocicleta, de cor preta. Um dos autores desceu e o outro ficou na esquina para a fuga.

O autor entrou na casa e fez vários disparos contra Rangel que foi atingido por pelo menos 15 disparos, mas 13 cápsulas foram recolhidas pela perícia. Logo em seguida, os autores fugiram e, segundo informações passadas para a Polícia Militar que atendeu o local, um dos homens estava de máscara, de cor azul.

O comparsa ficou na esquina para a fuga. Uma pessoa que passava em um Fiat Pálio socorreu Rangel até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Nova Bahia, mas ele não resistiu.

Horas antes do crime, a PM havia sido chamada no mesmo endereço por causa de uma briga de casal, onde a vítima era a esposa de Rangel, que durante a discussão acabou cortando a mão, mas ela não quis registrar BO contra o marido. 

Rangel tem passagens por furto, roubo, lesão corporal dolosa, receptação, desobediência e resistência.