VÍDEO: Operação na fronteira com 330 policiais ‘caça’ quadrilha que atirou em militar do Bope

Ação só deve terminar quando os suspeitos forem presos

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Mais 80 policiais militares reforçam a Operação Presença, na região de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Agora, com 330 policiais, são feitas ações na caçada pelos traficantes que reagiram à abordagem policial há uma semana e deram tiros de fuzil, atingindo o subtenente do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) Carlos Aragaki, de 45 anos.

Conforme relatado pelo oficial Fernando da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), em entrevista à Rádio Império PY, as equipes reforçam policiamento em Antônio João, Ponta Porã, Coronel Sapucaia, Amambai e Aral Moreira, em toda região de fronteira. A operação deve acabar somente quando todos os envolvidos forem presos.

Até o momento, apenas um homem se entregou à Polícia Federal, responsável pelas investigações, sendo ele Paulo Denis Bobadila Martinez. “PM e todas outas polícias não vão sair da região enquanto todos os outros não forem presos”, afirmou o militar.

Além da procura pelos criminosos, os policiais também atuam para coibir outros crimes, de roubos, furtos, homicídios, descaminho e tráfico de drogas. Até o momento 250 militares atuavam na região e agora mais 80 policiais do Bope e Batalhão de Choque chegaram na fronteira.

A orientação é para que brasileiros e paraguaios andem sempre com documentos, já que serão feitas abordagens constantes. “Vamos abordar um por um”, disse o oficial. O subtenente do Bope foi ferido a tiros de fuzil e teve parte da perna amputada. Ele atuava com a equipe, que abordou suspeitos de tráfico.

Os homens estavam em um caminhão e também duas camionetes e atiraram contra os policiais, que revidaram. Após o militar ser socorrido, os agentes localizaram as camionetes e o caminhão envolvidos na ocorrência, com 917 quilos de maconha, que foram apreendidos.

Conteúdos relacionados