O veículo Golf, de cor prata, que transportou o estudante de medicina Anderson Hugo Pereira Felix, até uma estrada vicinal em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, fronteira com Ponta Porã em MS, onde o jovem foi brutalmente assassinado, foi apreendido nesta quarta-feira (26).
A apreensão foi realizada pela Polícia Civil de Ponta Porã e deve passar por perícia, a pedido do delegado Matheus Tarchetti do 1DP.
Até o momento duas pessoas estão presas, suspeitas de envolvimento na morte do estudante após sair de um bar no dia 16 deste mês. A polícia ainda procura por uma terceira pessoa.
Prisões
O primeiro, é um jovem brasileiro, de 22 anos, que segundo a Polícia Nacional, é residente em Ponta Porã e foi visto com a vítima em alguns trechos da Avenida Brasil. Ainda de acordo com as autoridades paraguaias, em determinado momento eles aparecem discutindo. A prisão aconteceu dia 20 de outubro.
A imagem mostra os dois lado a lado. O suspeito de boné azul e a vítima de camisa clara. Ambos aparentemente embriagados, com latas de bebidas na mão. Em certo momento, o suspeito abraça a vítima e parece consolá-la.
O vídeo dura cerca de 1 minuto e termina quando a dupla sai do local abraçada. Ele se tornou suspeito após mentir que esteve com a vítima no local.
Depois da polícia paraguaia conseguir as imagens em que ele aparece com Anderson, o suspeito assumiu que saíram juntos e estavam muito bêbados.
Quatro dias depois, a polícia prendeu um segundo suspeito. Desa vez, um homem, de 35 anos, foi preso por ser um dos ocupantes do veículo Golf, de cor prata, que levou a vítima até o local do assassinato.
O corpo de Anderson foi localizado em uma estrada vicinal do bairro Villa Guilhermina, em Pedro Juan Caballero e estava com o crânio esmagado por uma pedrada.
A polícia procura ainda por um terceiro envolvido. Uma pessoa que teria ajudado a levar o corpo de Anderson até o veículo. Esta pessoa não seria autor do assassinato. A polícia quer entender o motivo de ter ajudado a colocar o corpo no veículo e quem seria o proprietário do carro. A prisão desta terceira pessoa é de extrema importância nas investigações.
O estudante era natural de Tavares, sertão da Paraíba. Ele estava no Paraguai desde junho deste ano, quando a faculdade retomou as atividades presenciais. Até então estudava remotamente.
Ele estudava Medicina na Universidad Autonoma San Sebastian (UASS).
