Ainda sem acreditar que sua irmã, Grazielly Karine Soares Alves de Lima, de 28 anos, foi assassinada brutalmente pelo ex-marido conhecido como ‘Aquidauana/Xitu’, France espera por Justiça e pede que se alguém tiver informações do autor faça denúncia à polícia. O feminicídio aconteceu por volta das 2 horas da madrugada desta quarta-feira (22), em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande.
“O que fizeram com você? Não acredito, quero acordar desse pesadelo. Tiraram você de nós e hoje, o céu está em festa, uma menina cheia de sonhos uma vida toda pela frente. Estaremos sempre aqui por você e pelo seu filho. Você vai fazer muita falta”, disse France em uma das postagens na rede social.
Uma amiga de Grazielly se refere à jovem como a irmã que não teve. “Eu não acredito que você se foi, a irmã mais velha que eu não tinha, mas Deus tinha me presenteado. Fala pra mim que isso é só mais pesadelo que eu não tô perdendo mais alguém. A pessoa que fez isso vai pagar caro, você não merecia !!! Tá doendo tanto meu Deus. Você ia comigo agora pela manhã me acompanhar na prova de carro. Brilha e dança no céu agora minha irmã. Descansa.”
“Não consigo acreditar que você se foi Eternamente vai estar no meu coração quero que Deus te receba de braços abertos te amo sangue do meu sangue”, diz outra postagem na rede social. O assassinato de Grazielly aconteceu por volta das 2 horas da madrugada.
Ligou para amigo para avisar que tinha matado Grazielly
O autor seria o ex-marido, que é conhecido como ‘Aquidauana/Xitu’, e faria serviços de mecânica. Ele ligou para um amigo avisando que havia assassinado Grazielly. O feminicídio aconteceu no Bairro Popular Nova, e durante a ligação o ex-marido de Grazielly disse que ‘tinha feito uma besteira’.
A testemunha foi até a casa para ver o que havia acontecido, quando viu marcas de sangue no chão e acionou a polícia. Quando os policiais chegaram, encontraram Grazielly morta sentada em um sofá, com vários ferimentos de faca, no rosto, braços, peito, cabeça e perna. Ela teve os cabelos cortados e espalhados pela casa pelo autor.
A casa estava toda bagunçada com garrafas quebradas, documentos da vítima rasgados. Havia muitos respingos de sangue nas paredes e no chão. O ex-marido de Grazielly acabou fugindo em seguida. Testemunhas dizem que viram ele em uma motocicleta Harley-Davidson. O casal estava separado há três meses e Grazielly, inclusive, havia registrado um boletim de violência doméstica contra ele em março deste ano.
