Igor Ferdinando de Almeida e Rafael dos Santos são julgados nesta quinta-feira (19), em , pelo assassinato de Márcio Rogério da Silva, no Bairro Portal Caiobá, em 2020. O crime teria ocorrido por causa de uma dívida de R$ 500.

A esposa de Igor falou nesta manhã diante dos jurados e afirmou  que o marido não teria envolvimento no assassinato. Ela falou que no dia dos fatos, Igor saiu de casa por volta das 18 horas na companhia da filha para comprar um refrigerante voltando em seguida e que por volta da meia-noite, policiais foram até a sua casa levando Igor. 

Dias antes do assassinato, Rafael teria emprestado o seu carro para o homem que havia ido até a sua residência dizendo ser ‘disciplina', mas a testemunha que foi ouvida pelos jurados contou que ele não teria envolvimento no crime, “é uma pessoa de coração bom”. 

Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público, o crime ocorreu na noite do dia 17 de junho de 2020, no Portal Caiobá. Na oportunidade, Igor e um adolescente, juntamente com outros indivíduos não identificados, mataram Rogério. Informações são de que o rapaz teria recebido telefonema de um presidiário determinando a morte de Márcio Rogério.

Caso a vítima fosse assassinada, Igor teria a dívida das drogas perdoada. Diante dos fatos, ele ofereceu dinheiro ao adolescente e aos demais envolvidos. Na data do crime, ficaram nas proximidades da casa da vítima, na Rua da Física, aguardando a chegada. Quando Márcio Rogério se aproximou, foi atacado e o grupo tentou colocá-lo à força dentro de um carro.

No entanto, ele conseguiu fugir e saiu correndo, mas foi perseguido, baleado e morto. No curso das investigações realizadas pela 5ª Delegacia de Polícia Civil, o rapaz foi preso e teve o pedido de revogação da preventiva negado.