Suspeito de ter enterrado ossada em fossa de casa tentou matar PM a tiros em perseguição

Em 2021, o suspeito matou um homem com um tiro na mandíbula

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O suspeito de ter enterrado uma ossada na fossa de sua casa, na cidade de Rio Brilhante, a 158 quilômetros de Campo Grande, tentou matar a tiros um policial em dezembro de 2021. Ele estava sendo perseguido depois do furto de uma bicicleta.

O crime aconteceu no dia 7 de dezembro, por volta das 10h30 da manhã, quando policiais estavam atrás do suspeito. Assim que viu os militares, correu e deixou a bicicleta para trás. Foi dada ordem de parada, mas o homem não obedeceu.

Após 400 metros, os policiais encontraram o autor escondido embaixo de uma camionete. Ele novamente correu, mas acabou tropeçando e caindo, momento em que o policial chegou para algemá-lo, segurando um dos braços. Mas, o autor estava com o outro braço solto e conseguiu pegar uma arma e apontar para a cabeça do militar.

O militar teve ajuda de um colega e conseguiu tirar a arma do autor, que foi encaminhado para a delegacia. 

No dia 3 de dezembro, Jacson Senher Alcantara, de 30 anos, foi morto a tiros pelo homem, na cidade de Dourados. No dia do crime, uma testemunha contou que viu a vítima correndo e o autor atrás. Jacson foi ferido com um tiro na mandíbula. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Ossada encontrada na fossa

Após diversas diligências e depoimentos de testemunhas a respeito do desaparecimento da jovem, houve informações de que na residência do provável suspeito de ter matado a moça, havia restos mortais. O homem é autor também de outro homicídio e uma tentativa de homicídio.

No local, no Bairro Antônio Barbosa, foi feito contato com a moradora da casa, que adquiriu o imóvel do homem e estava na residência há poucos meses. Com a permissão da moradora e com a ajuda de um maquinário Bobcat, foi iniciada a escavação do local, em uma fossa velha coberta de terra e entulhos. 

Após 1,5 metro de profundidade foi encontrada uma ossada humana com objetos junto ao corpo, como roupas, chinelos de número pequeno, entre outros. A perícia foi acionada e coletou os restos mortais que, assim como os objetos, foram encaminhados ao IML de Dourados.