Sintonia: 69 membros do PCC são denunciados por ameaçar matar policiais em MS
Na quinta-feira (28), 69 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), alvos da Operação Sintonia, foram denunciados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A ação foi realizada no dia 18 de abril e cumpriu mandados em Campo Grande e mais 8 cidades. De acordo com o Gaeco, foram […]
Renata Portela –
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Na quinta-feira (28), 69 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), alvos da Operação Sintonia, foram denunciados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A ação foi realizada no dia 18 de abril e cumpriu mandados em Campo Grande e mais 8 cidades.
De acordo com o Gaeco, foram cumpridos 67 mandados de prisão preventiva e 35 de busca e apreensão contra o PCC. As investigações que levaram até a deflagração da Operação Sintonia identificaram 69 faccionados em Mato Grosso do Sul. Com isso, foram oferecidas 10 denúncias contra os acusados.
As investigações apontam que, em dezembro de 2020, integrantes do PCC teriam ameaçado um atentado contra policiais no Estado. “Nós vamos dividir um papo e determinar o pessoal da rua para matar uns puliça (sic) aí na frente aí, tio”, diz trecho da conversa transcrito na denúncia. A menção ao possível ataque a agentes da Segurança Pública seria por conta de ações policiais que resultaram em mortes de faccionados.
A princípio, não teria sido mencionada na época uma tratativa para colocar tal plano em prática.
Operação contra o PCC
Foi realizada no dia 18 de abril a Operação Sintonia, que cumpriu os 67 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados, Amambai, Bela Vista, Corguinho, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina e Rochedo.
Durante as investigações contra o PCC, foi identificado que, mesmo de dentro dos presídios, os faccionados mantinham contato com membros do lado de fora, com uso de celulares. Estes eram responsáveis por autorizarem, gerenciarem e coordenarem a prática de crimes como tráfico de drogas, porte de arma, roubo, sequestro e homicídios em Mato Grosso do Sul.
O Gaeco ainda identificou crimes relacionados à estrutura financeira do PCC, da movimentação criminosa da facção para angariar dinheiro ilícito, bem como punir e manter a disciplina dos faccionados que não seguiam as “diretrizes” da organização criminosa. Ou seja, aqueles que não pagavam as dívidas com o tráfico de drogas ou a arrecadação das ‘rifas’, mensalidades pagas pelos integrantes do PCC.
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