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Polícia

Ricardo Moon deixa cela de delegacia e vai para Centro de Triagem em Campo Grande

O PRF começa a cumprir a pena pelo homicídio cometido em 2016
Renata Portela -
PRF Moon
PRF Ricardo Hyun Su Moon. (Foto: Arquivo, Jornal Midiamax)

Nesta terça-feira (26), o policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, de 52 anos, deixou a cela onde estava preso no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros). Ele deve seguir para o Centro de Triagem, onde passa a cumprir a pena pelo homicídio cometido em 2016.

Na última sexta-feira (22), o Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, determinou a preventiva do agente, expedindo mandado. Moon se entregou no Garras por volta das 16h30 do sábado.

Ricardo Moon foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão, em maio de 2019, pelo assassinato do empresário Adriano Correia do Nascimento durante uma briga de trânsito, no dia 31 de dezembro de 2016. Ele também responde por tentativa de homicídio de outras duas pessoas que estavam na camionete com a vítima.

Apesar da sentença, o PRF aguardava o trânsito em julgado em liberdade. Porém, após perder mais um recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o magistrado determinou a prisão.

Moon foi condenado

Em 30 de maio de 2019, Moon foi condenado pela morte de Adriano e pelas tentativas de homicídios. Apesar das articulações da defesa, inclusive atribuindo à vítima outros crimes e alegando que ela estava sob efeito de substâncias entorpecentes na data dos fatos, o júri entendeu que Moon é culpado.

A juíza Denise Dodero de Barros proferiu a sentença condenando o réu a 14 anos em regime fechado pelo homicídio de Adriano, qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Além disso, Moon foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelas tentativas de homicídio das duas pessoas que acompanhavam o empresário.

Durante o julgamento, a defesa alegou que as vítimas estavam embriagadas. Já a acusação levantou que o réu não contou a verdade durante o processo. Após a sentença, o PRF continuou em liberdade para recorrer da condenação.

Assassinato de Adriano

Na madrugada do dia 31 de dezembro de 2016, por volta das 5h40, na Avenida Presidente Ernesto Geisel, esquina com a Rua 26 de Agosto, o policial atirou no empresário e tentou matar outras duas pessoas. Moon se deslocava para o trabalho em , conduzindo o veículo Pajero TR4, enquanto a vítima dirigia a camionete Toyota Hilux, acompanhada das vítimas, no banco traseiro, e também no banco ao lado do motorista.

Conforme a denúncia, ao fazer conversão à direita, Adriano não percebeu a proximidade com o veículo do acusado e quase provocou um acidente de trânsito. Em seguida, o acusado abordou as vítimas, descendo do veículo, identificando-se como policial e chamou reforço.

As vítimas chegaram a descer do carro e solicitaram que o acusado mostrasse sua identificação, visto que, pela vestimenta que trajava, não era possível saber se era mesmo policial rodoviário federal. Diante da recusa do acusado, eles retornaram ao carro e Adriano ligou a camionete iniciando uma manobra para desviar do veículo do réu, que estava impedindo sua passagem.

Quando iniciou o deslocamento, o policial efetuou disparos na direção do carro, que se chocou com um poste de iluminação pública. Após o choque, uma das vítimas saltou do carro e percebeu que fraturou alguns membros, enquanto a outra vítima foi atingida por disparos. O motorista foi atingido e morreu no local.

Ele se tornou em agosto de 2017. Houve interposição de recurso ao TJMS que, por maioria de votos, negou provimento, mantendo a decisão de pronúncia. A defesa do acusado ingressou então com um recurso especial. Como a jurisprudência não impede a realização do júri, após decisão em confirmar a pronúncia, decidiu então o juiz que o processo deve retomar o seu curso regular, com a designação da sessão do tribunal do júri.

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