Vagnildo de Oliveira, de 40 anos, preso pelo assassinato de Stanislau Silva Vicente, que teve o rosto desfigurado e o corpo encontrado, no dia 27 de março, no Estrela, contou que quando fugiu do local, a vítima ainda estava gemendo, mas que não se preocupou em chamar socorro.

O acusado do crime, que acabou preso no , disse que matou Stanislau com golpes de um banco de madeira no rosto, cerca de quatro a cinco golpes. Sendo que teria desferido os golpes para se defender, já que percebeu que a vítima queria matá-lo com uma faca.

A faca teria sido tomada por ele das mãos de Stanislau, sendo que após isso derrubou o colega no colchão no chão e o golpeou. Vagnildo relatou que após os golpes Stanislau ainda gemia, mas que só pensava em fugir para não ser preso. Ele foi embora caminhando até a e chegou à rodovia no começo da noite.

Briga que acabou em assassinato

Vagnildo contou que ele, a vítima e mais outro colega, conhecido como Amoriel, moravam todos juntos, e dividiam a conta da alimentação e tarefas domésticas da casa. No dia do crime, todos beberam e usaram maconha, e quando a droga acabou, Stanislau teria pedido para que Amoriel fosse até o Noroeste comprar mais, o que foi repreendido por Vagnildo.

Segundo o depoimento de Vagnildo, ele teria dito à vítima que Amoriel poderia sumir com a motocicleta trocando por drogas. Com a demora de Amoriel, Stanislau passou a quebrar objetos da casa e jogar alimentos no chão, momento em que Vagnildo teria ficado bravo e os dois passaram a discutir.

Vagnildo ainda relatou que enquanto juntava os alimentos do chão percebeu pela sombra, que Stanislau estava vindo na sua direção armado com uma faca, por isso, se defendeu. O autor foi preso no Cetremi em