Professora acusada de racismo contra motorista em Campo Grande é liberada com fiança
Ela pagou fiança de um salário mínimo
Renata Portela –
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Horas após ser presa em flagrante por crime de racismo, professora de Campo Grande, de 40 anos, foi liberada provisoriamente, com pagamento de fiança de um salário mínimo. Ela ainda responde pelo crime e pode vir a cumprir pena de um a três anos de prisão.
O caso aconteceu na última sexta-feira (20), no Bairro Monte Castelo. Segundo relato do motorista de aplicativo, um homem de 44 anos, ele foi acionado para a corrida do local do trabalho da suspeita até a casa dela. Na residência, a passageira pediu que ele parasse na entrada.
No entanto, o motorista explicou que não poderia, já que estaria cometendo uma infração de trânsito se parasse no local que ela queria. A partir da negativa, a professora começou a chamar o homem de ‘nego’.
Ele ainda chegou a pensar que era uma brincadeira, mas a mulher não parou com a ofensa e chamou novamente o motorista de ‘nego’ por várias vezes. Polícia Militar foi acionada e prendeu a mulher em flagrante pelo crime de discriminação.
A autora foi encaminhada para a delegacia. O crime a que a mulher foi indiciada está previsto no art. 20 da Lei nº 9.459, de 13 e maio de 1997: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
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