Horas após ser presa em flagrante por crime de racismo, de , de 40 anos, foi liberada provisoriamente, com pagamento de fiança de um salário mínimo. Ela ainda responde pelo crime e pode vir a cumprir de um a três anos de prisão.

O caso aconteceu na última sexta-feira (20), no Bairro Monte Castelo. Segundo relato do motorista de aplicativo, um homem de 44 anos, ele foi acionado para a corrida do local do trabalho da suspeita até a casa dela. Na residência, a passageira pediu que ele parasse na entrada.

No entanto, o motorista explicou que não poderia, já que estaria cometendo uma infração de trânsito se parasse no local que ela queria. A partir da negativa, a professora começou a chamar o homem de ‘nego'.

Ele ainda chegou a pensar que era uma brincadeira, mas a mulher não parou com a ofensa e chamou novamente o motorista de ‘nego' por várias vezes. foi acionada e prendeu a mulher em flagrante pelo crime de discriminação.

A autora foi encaminhada para a delegacia. O crime a que a mulher foi indiciada está previsto no art. 20 da Lei nº 9.459, de 13 e maio de 1997: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.