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Polícia

Preso pelo Gaeco, policial que recebia ‘bônus’ de locadoras para devolução de carros é afastado

Policial era do setor de controle de apreensões da delegacia
Thatiana Melo, Renata Volpe -
(Divulgação)

Foi afastado compulsoriamente o escrivão da Polícia Civil, Jonatas Pontes Gusmão, preso durante a deflagração da Operação Codicia, feita pelo Gaeco, em , a 346 quilômetros de , no dia 25 de abril.

Jonatas fazia parte do esquema criado pelo também investigador Valdenei Peromalle no setor de apreensões da delegacia da cidade. Eles recebiam propinas para fazer a liberação de carros que eram apreendidos. 

No Diário Oficial desta sexta-feira (6) foi determinado o afastamento compulsório do escrivão pelo prazo em que perdurar a medida imposta pela justiça, determinando o recolhimento das armas, carteira funcional e demais pertences do patrimônio público destinados ao referido policial, além da de suas senhas e logins de acesso aos bancos de dados da instituição policial.

O afastamento foi assinado pelo delegado corregedor da Polícia Civil, Márcio Rogério Faria Custódio. Desde a deflagração da operação Jonatas está preso.

‘Bônus de locadoras’

Valdinei havia armado um esquema junto com o escrivão Jonatas Pontes, que também era do controle de apreensão na mesma delegacia. O investigador aposentado chegou a entrar em contato com um procurador de locadoras de automóveis para dizer que as restituições de carros eram feitas a partir de recebimento de ‘bônus’ a ser ofertado aos policiais.

Em um primeiro momento, o procurador das locadoras afirmou que não era costume fazer este tipo de negociata, mas depois acabou aceitando fazer o pagamento aos policiais que ajudassem nas restituições de veículos das empresas. 

Em dois meses, de 20 de junho de 2018 a 27 de agosto de 2018, os policiais receberam o valor de R$ 47.665. Entre os meses de julho de 2017 a agosto de 2018, os investigados também receberam R$ 17.650 de uma empresa de assessoria, nas restituições de veículos recuperados.

Nas interceptações telefônicas feitas pelo (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), foi percebido que os policiais usavam códigos para tratar sobre os ‘bônus’ recebidos pelas empresas. Após os recebimentos, Valdinei — sempre no dia posterior — fazia a distribuição do dinheiro para os participantes do esquema, que também incluía Adriana Jarcem da Silva, que trabalhava na 1ª Delegacia de Polícia Civil.

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