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Polícia

Preso no RJ, ‘traficante ostentação’ de MS teria se evadido do presídio após ameaças de morte

Defesa fez pedido para que ele cumprisse pena em outra unidade
Renata Portela -
(Foto: O Extra)

Segue preso no (RJ) Kauê Vitor Santos da Silva, de 32 anos, detido no último fim de semana em um hotel de luxo de Copacabana. Evadido do de Mato Grosso do Sul, ele teria deixado de cumprir pena no regime semiaberto após receber ameaças de morte de outros detentos, alega a defesa.

Conforme o advogado Carlos Alberto Ferreira do Prado, duas semanas após o réu evadir do presídio, foi feito um pedido para que ele voltasse a cumprir a pena, mas em outra unidade, em Sidrolândia. Kauê cumpria o semiaberto em e, em 21 de outubro de 2021, teria sido chamado para uma ‘reunião’ com outros presos.

No pedido feito pela defesa, é alegado que Kauê foi ameaçado de morte, caso voltasse ao presídio. “Pela gravidade das ameaças, ele saiu e não voltou”, diz a peça. Além disso, os detentos seriam integrantes de organização criminosa a que Kauê não seria ligado. No pedido, foi requerido retorno ao cumprimento da pena no outro município.

Apesar disso, o pedido não foi acatado. O advogado afirmou que vai tentar novo pedido para que Kauê cumpra a pena no regime semiaberto em Mato Grosso do Sul. “Ele nunca teve ligação com facção criminosa e jamais fez qualquer tráfico de arma ou de artefatos”, disse a defesa. O advogado ainda pontua que Kauê não teria ligação com o bilhete, material de investigação da Omertà.

Kauê chegou ao Rio de Janeiro no sábado (23) com a família e se hospedou em um hotel em Copacabana, onde acabou sendo preso. Ele foi monitorado por policiais, quando voltava de um passeio no Cristo Redentor. Kauê chegou a fazer postagens da praia de Copacabana e de um hotel de luxo no local.

A princípio, ele teria dado a entender que estava hospedado neste hotel, sendo descoberta a tentativa de enganar a polícia com as postagens. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto por porte ilegal de armas.

Operação Ostentação

A quadrilha alvo da operação era especializada em roubos de carros e tráfico de drogas em MS. A Polícia Civil recuperou durante a operação cinco veículos roubados: três motos, um caminhão e um carro utilitário. Outros 24 veículos foram apreendidos porque foram comprados, segundo a polícia, com o dinheiro do crime.

Kauê Vitor tinha um Camaro quando foi preso. A maior parte dos integrantes da quadrilha presos tinha passagens pela polícia. Na época, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão. Na transferência para Mossoró, em 2018, já tinha sido feito pedido de retorno do réu para Campo Grande.

Suposto pivô na Omertà

operação ostentação
Papel apreendido no presídio (Reprodução)

A segunda fase da Omertà, deflagrada em 17 de março, ocorreu após serem revelados planos de morte contra delegado de Campo Grande, promotor de Justiça e um defensor público. Os planos, que teriam sido orquestrados por Jamil Name e Jamil Name Filho, conforme apurou a investigação, estavam escritos em um papel higiênico.

Há indícios de que o papel foi encontrado com Kauê, que estaria em uma cela entre os Name. O diretor do Presídio Federal de Mossoró comunicou o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), que acionou o (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, e Sequestros).

O bilhete é parte da investigação da Omertà, da possível tentativa de atentado contra as autoridades.

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