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Polícia

Preso no Brasil e com identidades falsas, ‘Minotauro’ tem cidadania paraguaia confirmada

Criminoso obteve benefício por meio de ordem judicial
Marcos Morandi -
Criminoso usava três nomes antes de ser preso (Foto: Reprodução/ABC Color)

O brasileiro Sergio de Arruda Quintiliano Neto, o ‘Minotauro’, um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) é oficialmente paraguaio. A concessão da cidadania no país vizinho foi feita em 2016, mas até o momento ainda não havia sido oficializada pelas autoridade do país que faz fronteira com o Mato Grosso do Sul.

A nacionalidade paraguaia de ‘Minotauro’ foi confirmada nesta quinta-feira (24) pelo ministro do Interior Federico González, conforme publicação do ABC Color. Segundo González, o criminoso aparece na lista da Direção de Registro Civil do como Celso Matos Espíndola.

Quando foi preso em Santa Catarina, o brasileiro também utilizava o nome de Wencesllao Rojas e tinha registro profissional de agricultor e comerciante. Já com a identidade de Celso Matos Espíndola, com a qual obteve a cidadania paraguaia, ‘Minotauro’, se autodenominou estudante.

Ainda de acordo com o ministro do Interior, informações sobre a comprovação da nacionalidade paraguaia de ‘Minotauro’ foram solicitadas pela Justiça do Brasil ao procurador Marcelo Pecci, uns dias antes dele ser assassinado em lua de mel na . Um dos pedidos constava na correspondência eletrônica do procurador.

“O registo foi feito por ordem judicial e foi verificado que não era o procedimento legal habitual, tudo foi entregue ao Ministério Público”, explicou Federico González. Segundo ele, a ordem judicial foi assinada pelo então magistrado Carlos Alvarenga Groos, de Pedro Juan Caballero.

Conforme reportagem do Midiamax, Sergio de Arruda Quintiliano Neto, o ‘Minotauro’, tem extensa ficha no Brasil e é apontado com um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ele também é conhecido pelos métodos persuasivos e de cooptação de autoridades paraguaias, oferecimento de dinheiro e de presentes caríssimos, como canetas Montblanc da série especial ‘Pequeno Príncipe’. Os mimos foram oferecidos às autoridades ligadas à Justiça do Paraguai.

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