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Polícia

Preso, fazendeiro dono de arsenal disse em briga que a esposa ‘era um nada’

Nove armas de fogo municiadas foram encontradas na casa
Arquivo -
Caso é investigado pela Deam
Caso é investigado pela Deam

Homem de 43 anos, produtor rural, detido em cumprimento a mandado de prisão por violência doméstica, teria dito durante briga com a esposa que ela “era um nada”. O fato aconteceu na última sexta-feira (11), ocasião em que um foi encontrado na residência do casal no Vilas Boas. Ao todo, 9 armas de fogo municiadas foram apreendidas.

Em depoimento, o suspeito relatou que é casado com a vítima há 5 anos e tem dois filhos com ela. Ele disse ainda que o relacionamento sempre foi conturbado e os dois discutiam por vários motivos, sendo que as brigas acabaram se agravando com o passar do tempo.

O suspeito ainda confessou que era agressivo verbalmente, mas alegou que a esposa também o agredia. No dia 11 de março, eles tiveram uma briga em casa, que ele disse não lembrar o motivo, mas acredita que por questões financeiras. Na discussão, ele chegou a injuriar a vítima, dizendo que ela “era um nada”.

O fazendeiro ainda relatou que foi agredido pela mulher e que a empurrou no sofá, que a teria segurado para “parar com as agressões”. Após a briga ele saiu da casa, segundo ele, para “esfriar a cabeça”. Ainda enquanto estava na rua, recebeu ligação da funcionária, que contou que a polícia estava no local.

Assim, o suspeito não retornou para a residência. Ele se apresentou na delegacia acompanhado do advogado e foi preso, encaminhado ao presídio. Sobre as armas de fogo, ele contou que colecionava e começou a comprar quando tinha 21 anos. Ele ainda afirmou que as armas estavam todas regularizadas.

Ao todo, foram encontradas 9 armas, entre pistola, fuzil, espingarda, revólver e carabina. O fazendeiro disse que o armamento era deixado em cofres, aos quais a esposa tinha acesso e sabia a senha. Além disso, alegou que as armas estavam municiadas caso precisasse usar, se a casa fosse invadida ou roubada.

Ele também relatou que ensinou a esposa a usar o revólver, em caso de urgência. O fazendeiro relatou por fim que, após o boletim de ocorrência, foi até a casa e conversou com a vítima, segundo ele com consentimento dela. Ele segue preso.

Denúncia por injúria

Em 2021, o suspeito já havia sido denunciado por ameaça e injúria contra uma funcionária. Conforme o registro policial feito no ano passado, a mulher trabalhava como empregada doméstica na casa do autor, há dois meses. Ela procurou a delegacia e o denunciou, alegando que o homem era muito autoritário e a mandava ‘calar a boca’.

Segundo a funcionária, o suspeito já teria dito para ela: “Quando o patrão fala, o empregado tem que calar a boca, porque e ele está dando uma ordem”. Em certa ocasião, ela chegou à casa do patrão com salgados, colocou na mesa e começou a comer.

Ela chegou a oferecer os salgados para o suspeito, que respondeu em tom ameaçador: “Sai da minha casa, você não vai ficar fazendo eu passar raiva, sai de casa agora”, ainda xingando a mulher. O suspeito ainda estendeu o dedo, fazendo novamente a ameaça.

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