Policial de MS que foi liberado após tiro na namorada em motel está em estágio probatório
Em nota, Polícia Civil não informou se policial ficará afastado das funções durante investigação
Arquivo –
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O policial civil Robson Côrrea do Canto, de 43 anos, que atirou na namorada em um quarto de motel, na noite de segunda-feira (28), no Jardim Paulista, em Campo Grande, ainda está em estágio probatório.
Ele foi convocado para inclusão de estágio na polícia, no dia 28 de setembro de 2020. O estágio probatório é de 3 anos, portanto, Robson ainda se encontra em avaliação, e por isso, pode ser suspenso durante as investigações: § 1º Os afastamentos nas condições previstas nos incisos I e III não poderão ser concedidos ao policial civil em estágio probatório, que esteja submetido a processo disciplinar administrativo ou cumprindo penalidade disciplinar.
Após o tiro dentro do quarto de motel, Robson foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e depois encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde prestou depoimento.
Em questionamento à assessoria da Polícia Civil sobre o escrivão, a DGPC respondeu que “informações referentes ao caso do policial Robson já foram repassadas em nota. Qualquer informação além disso, só após a conclusão das investigações”.
A nota foi divulgada nessa terça (1º), e dizia que todos os fatos estão sendo apurados. “Em relação aos fatos envolvendo o Policial Civil Robson Correa do Canto, informamos que a Delegacia Geral da Polícia Civil está acompanhando o caso de perto. Todos os fatos estão sendo apurados. Tão logo foi comunicada da situação, a Polícia Civil iniciou todas as diligências investigativas, apreendendo a arma utilizada, realizando oitivas e perícia no local. Eventual afastamento do servidor público estadual ficará a cargo da corregedoria, após uma análise geral dos fatos”, diz a nota.
O tiro no quarto de motel
O casal — sendo Robson policial civil — chegou entre a noite de segunda-feira (28) e a madrugada de terça-feira (1º) ao motel com uma terceira pessoa no carro, não sendo possível identificar se homem ou mulher, indo para um dos quartos.
Segundo a recepcionista, após 15 minutos, ela teria ouvido uma discussão vinda do quarto e em seguida o disparo. O policial saiu do quarto dizendo que a arma havia disparado acidentalmente. A mulher foi atingida no abdômen e o tiro transfixou as costas. Ela foi socorrida pelo próprio policial até a Santa Casa.
Um segurança do motel teria ido junto para ajudar o policial. Dentro do quarto foi encontrada uma cápsula deflagrada .40. Manchas de sangue foram encontradas no quarto e a carteira do policial caída na porta do quarto. Digitais também foram recolhidas para análise. O celular do policial foi apreendido, o carro dele um Mitsubishi, modelo Outlander, de cor preta, passou por perícia, e a pistola dele também foi apreendida com 13 munições intactas.
Ainda segundo informações, o policial foi encaminhado para a delegacia e depois levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde prestou depoimento. A terceira pessoa não foi localizada no motel, mas, segundo funcionários, pode ter saído pelo portão dos fundos do local.
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