Policial bêbado que atropelou enfermeira não teve direito à fiança e vai responder por 2 crimes

Levado para delegacia após atropelar uma enfermeira, policial civil de 49 anos foi preso em flagrante e não teve direito a fiança. O suspeito vai responder por lesão corporal e embriaguez ao volante e deve passar por audiência de custódia amanhã (26). 

Em nota, a Polícia Civil informou que o agente seguia para casa no momento em que atingiu a motociclista Eliziely Silva Bicalho, de 29 anos, durante tentativa de ultrapassagem na Rua Pintassilgo, no Bairro Coronel Antonino. Mesmo se negando a fazer o teste do bafômetro, policiais militares fizeram termo de constatação de embriaguez em razão dos sinais apresentados pelo motorista. 

Ainda conforme a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a perícia esteve no local e não identificou estojos de munições que, segundo testemunhas, teriam sido disparadas pelo autor. “A Polícia Civil procurou testemunhas que pudessem confirmar a realização dos disparos, porém não houve nenhuma manifestação”, pontuou. 

Policial Civil que não teve o nome divulgado foi detido na manhã deste sábado (24), no Bairro Coronel Antonino, após provocar acidente e atingir a moto onde estava uma enfermeira que voltava do plantão. Testemunhas contaram que o agente tinha claros sinais de embriaguez e chegou a atirar para o alto após se irritar com abordagem de moradores. 

Informações repassadas para a polícia são de que o policial e a vítima, identificada como Eliziely Silva Bicalho, de 29 anos, seguiam pela Rua Pintassilgo em sentidos diferentes. O suspeito invadiu pista contrária e bateu de frente com a moto guiada pela enfermeira, qua havia acabado de sair do hospital da Cassems. 

Com o impacto da colisão, a motocicleta foi arremessada metros a frente e teve o tanque afundado. A parte da frente do automóvel ficou destruída e o airbag foi acionado. O trânsito na rua foi interditado pela polícia.

O servidor não teve ferimentos graves, já a jovem fraturou os dois braços e teve um corte grande em uma das pernas. 

Antes da chegada da PM ao local, testemunhas disseram que o policial civil desceu do carro, sacou a arma e atirou para cima. “Quando o pessoal chegou falando: olha o que você fez com a mulher, ele sacou a arma e deu um tiro”, contou uma testemunha que não quis se identificar. 

O irmão da enfermeira, Wellington Nata, de 30 anos, esteve no local e se revoltou com a situação. “Ela estava trabalhando enquanto ele estava bebendo e na contramão”, comentou.Eliziely foi levada para a Santa Casa e o policia será encaminhado para uma delegacia. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro.