Policiais envolvidos em ação contra quadrilha do ‘novo cangaço’ não prestam depoimento na PF

Na ação, 26 suspeitos morreram

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(Divulgação Polícia Militar)

Os policiais militares que participaram de ação contra uma quadrilha do ‘novo cangaço’, em outubro de 2021, em Minas Gerais, não foram ouvidos na Polícia Federal, na última segunda-feira (20). Na ação, 26 suspeitos morreram. 

Foram convocados para prestar depoimento 22 militares que participaram da ação, já que estava sendo investigado pela Polícia Federal se teria tido excesso parte dos policiais. Mas, segundo o site Yahoo, os policiais não compareceram já que foi dito que a competência do julgamento era da Polícia Militar.

Segundo nota enviada ao site, “conforme previsto no artigo 144, parágrafo 4º da Constituição Federal de 1.988, combinado com os artigos 7º, e 9º do decreto Lei 1.002, de 1969 (Código de Processo Penal Militar Estadual) a apuração da conduta dos militares é de competência da Polícia Judiciária Militar e não da Polícia Federal”.

Quadrilha do ‘novo cangaço’ tentou roubar R$ 65 milhões de banco

A ação da quadrilha aconteceu no dia 31 de outubro de 2021. A operação deixou 26 suspeitos mortos e nenhum policial ferido, ficando registrada como a mais letal contra o ‘novo cangaço’.

A quadrilha tinha como alvo uma central de distribuição de valores do Banco do Brasil em Varginha para roubar R$ 65 milhões, segundo a Polícia Civil. Segundo investigações, nenhum dos 26 suspeitos mortos na madrugada eram do primeiro escalão do grupo criminoso.

Os suspeitos haviam alugado um sítio na cidade para ficarem perto do Batalhão da PM e assim realizarem a ação. Durante as duas abordagens, foram recuperados explosivos, armas longas ponto 50 e 10 fuzis, além de outras armas, munições, granadas, coletes, miguelitos e 10 veículos roubados.

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