Polícia paraguaia já tem nome do suposto assassino do ‘Dr. Cannabis’

A Polícia Nacional do Paraguai segue no rastro do pistoleiro que executou o advogado Sandro Sánchez e afirma que as investigações estão avançadas. De acordo com o comissário Abel Cantero, subchefe de Investigações, o suposto assassino já foi identificado. Sandro Sánchez comandava a Apacam (Associação Paraguaia de Apoio Cannabis Amambay) e foi assassinado com tiros […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Sandro era defensor do uso medicinal da maconha (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Polícia Nacional do Paraguai segue no rastro do pistoleiro que executou o advogado Sandro Sánchez e afirma que as investigações estão avançadas. De acordo com o comissário Abel Cantero, subchefe de Investigações, o suposto assassino já foi identificado.

Sandro Sánchez comandava a Apacam (Associação Paraguaia de Apoio Cannabis Amambay) e foi assassinado com tiros de pistola no dia 16 de março, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

Segundo Cantero, em entrevista à rádio FM Urendey, as investigações se baseiam nas análises das “fontes humanas e no vídeo de circuito fechado que foi recolhido no dia do crime”. Entretanto, o suspeito ainda não foi localizado.

Advogado e jornalista, Sandro foi ferido com vários tiros no tórax e socorrido em estado grave. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu durante atendimento no hospital. Ele estava na frente das instalações da Apacam quando foi surpreendido pelo pistoleiro.

Forças ocultas

A associação defendia distribuição gratuita do óleo da cannabis, usado de forma medicinal. Conforme noticiado no início do mês, mais de 200 famílias paraguaias que moram em Pedro Juan Caballero denunciaram perseguição por parte do prefeito. Ele queria proibir a distribuição gratuita do óleo do cannabis para fins medicinais.

A distribuição do produto era feita pela Apacam e, segundo denúncias feitas pelo presidente da entidade, a decisão de Acevedo atendia a interesses de grupos farmacêuticos que atuam na cidade.

O advogado já havia alertado, no fim do ano passado, que havia “forças ocultas” tentando desestabilizar o trabalho da entidade, fazendo ameaças a ele, seus familiares e pessoas cadastradas na entidade. “Estamos encerrando temporariamente nossas atividades por conta dessa perseguição do intendente. Mas não vamos parar nosso trabalho”, disse à época.

Conteúdos relacionados