Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul amanheceu movimentada nesta sexta-feira (9). Desde as primeiras horas, agentes da Polícia Nacional do Paraguai fazem buscas em diversos pontos cidade para encontrar o pistoleiro que matou o radialista Humberto Coronel.
O crime, que segue sem esclarecimentos, aconteceu na última terça-feira (6) e mobiliza autoridades, imprensa e população. Coronel já tinha recebido ameaças por meio de bilhetes, cartazes e telefonemas enviados à emissora de propriedade da família Acevedo.
Os mandados, segundo informações da Polícia Nacional, foram realizados inicialmente no Bairro General Genes e nas proximidades da emissora onde o radialista trabalhava. Nas redes sociais, moradores denunciam truculência dos envolvidos na operação.
A ação policial deflagrada nesta sexta-feira (9) acontece um dia depois do afastamento da promotora Kátia Uemura e das denúncias feitas pelo SPP (Sindicatos dos Periodistas do Paraguai) que acusa a polícia de ineficiência em relação ao caso.
A entidade também cobra mais segurança para Gustavo Báez, também radialista, que sofreu ameaças de morte juntamente com o colega assassinado. Segundo a entidade, a maioria dos crimes contra profissionais da imprensa, ocorridos em Pedro Juan Caballero nos últimos anos, segue impune.
