Polícia faz ‘batida’ em tabacaria e dono vai preso por vender cigarros eletrônicos

Venda do produto é considerada ilegal

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Cigarros eletrônicos apreendidos
Equipes no local – Divulgação/PCMS

Na noite de quinta-feira (18), homem de 38 anos acabou preso em flagrante por venda de produto em condição imprópria ao consumo. Dono de uma tabacaria na Rua Euclides da Cunha, em Campo Grande, ele foi detido com cigarros eletrônicos e essências de narguilé.

A ação foi realizada pela Decon (Delegacia Especializada do Consumidor) e Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor). A partir de denúncias, as equipes foram ao local para fiscalização dos produtos com venda proibida no Brasil, ali comercializados.

O proprietário não impediu o trabalho dos agentes e, no local, foram apreendidos os 7 potes com a essência de narguilé, além de 84 cigarros eletrônicos – produto que tem a venda proibida pela Anvisa.

Os produtos eram importados do Paraguai e o proprietário confessou saber da venda proibida. Ele foi preso em flagrante, encaminhado para a delegacia.

Cigarros eletrônicos foram apreendidos - Divulgação/PCMS
Cigarros eletrônicos foram apreendidos – Divulgação/PCMS

Venda proibida de cigarros eletrônicos

A medida estava em vigor desde 2009 e teve a manutenção aprovada em votação unânime em julho. De acordo com uma pesquisa inédita do Covitel, onde mostra que 1 a cada 5 jovens de 18 a 24 anos fazem o uso dispositivo no país.

Os diretores da agência analisaram o Relatório de AIR (Análise de Impacto Regulatório) que trouxe dados reunidos pela equipe técnica da Anvisa sobre o uso dessa categoria de cigarros, incluindo os impactos à saúde, a toxicidade e o posicionamento de organizações internacionais sobre o tema.

O estudo mostra que o índice de consumo é de 10,1% entre os homens, contra 4,8% das mulheres. O dado foi colhido através de entrevistas feitas com 9 mil pessoas por telefone, em todas as regiões do Brasil.

Conteúdos relacionados