Pedido para suspender processos da Omertà sob alegação de provas ilícitas é negado

Defesa de Fahd Jamil questionou interceptações telefônicas

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Foi publicada no Diário da Justiça desta terça-feira (1º) a negativa sobre pedido feito pela defesa de Fahd Jamil, de suspender processos da Omertà. O pedido de habeas corpus trata das provas obtidas a partir da terceira fase da operação, que a defesa alega serem ilícitas.

A decisão é dos desembargadores da 2ª Câmara Criminal, que por unanimidade afastaram a preliminar e denegaram a ordem. Conforme a publicação, a decisão que deferiu pedido de interceptação telefônica estava devidamente fundamentada. “Não há como reconhecer a ilicitude dessa prova na via estreita do habeas corpus”, cita a decisão de indeferimento.

Preso desde abril deste ano, quando se entregou à polícia, Fahd cumpre prisão domiciliar pelas condições de saúde, sendo que foi submetido a exames que permitiram a garantia da medida, além do pagamento de fiança de quase R$ 1 milhão. Além disso, chegou a passar por cirurgias no período em que está preso.

Crimes

Os processos tratam dos crimes de organização criminosa armada, tráfico de arma de fogo e corrupção passiva. A terceira fase da Omertà teve como alvo envolvidos na morte de Ilson Martins Figueiredo, que teriam oferecido propina de R$ 100 mil a um delegado, para que barrasse as investigações da morte do policial da reserva. As investigações levaram a prisões e posteriormente 21 se tornaram réus.

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