Patrocinador de time de futsal tentou matar árbitro a tiro após derrota nos pênaltis em MS

Durante toda a partida, o suspeito teria xingado a equipe de arbitragem, reclamando da atuação

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Crime aconteceu após partida de Futsal em Três Lagoas. (Foto: Ilustrativa)

Detido em flagrante na noite de quarta-feira (13) após uma partida de futsal, homem de 42 anos que é patrocinador do time que acabou perdendo o jogo tentou antes agredir o árbitro. Ele chegou a invadir a quara após o jogo, no ginásio de esportes de Três Lagoas, a 323 quilômetros de Campo Grande.

O militar que estava de folga relatou que ouviu o disparo de arma de fogo quando estava na frente do ginásio, depois viu o homem correndo e se aproximar do carro, onde jogou a arma de fogo. O policial conseguiu apreender a pistola, com 6 munições, e fez abordagem acionando as equipes da Polícia Militar.

O autor, que é patrocinador de um dos times que jogava, relatou que teve um desentendimento durante a partida. Ele chegou a confirmar que fez o disparo e disse que queria apenas assustar o árbitro. Momentos depois, a vítima contou que estava na função de terceiro árbitro.

Arma usada no crime foi apreendida – Divulgação/PM

Durante toda a partida, o suspeito teria xingado a equipe de arbitragem, reclamando da atuação. O jogo terminou em empate e foi para os pênaltis, quando o time do autor perdeu. Assim, quando a partida acabou ele ainda invadiu a quadra para tentar agredir o árbitro, mas foi contido por populares.

Com isso, o terceiro árbitro foi até a conveniência que fica ao lado do ginásio para comprar bebida para a equipe, quando um colega foi até ele e avisou que o suspeito tinha ido até o carro, provavelmente buscar algo. O árbitro então foi até a motocicleta e, assim que saiu, viu o homem apontar para ele a arma.

O suspeito fez o disparo, mas não atingiu a vítima. Momentos depois a vítima acionou a Polícia Militar. O homem acabou preso em flagrante pela tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo e foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Três Lagoas.

Ele estava acompanhado de advogada e não quis dar declarações no interrogatório.

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